Destaque
Debates sobre resiliência, postura e equilíbrio profissional marcam as palestras na segunda noite do evento
Por Melyssa Kell
Ontem, (24), ocorreu a segunda noite de palestras da Jornada de Jornalismo da PUC-Campinas, que neste ano aborda as possibilidades e desafios do mercado de trabalho. O debate contou com a presença dos profissionais Andréia Marques, Amanda Cotrim e Daniel Azevedo Duarte, todos ex-alunos do curso de Jornalismo da PUC Campinas, que trouxeram reflexões a partir de suas trajetórias e experiências. A mediação foi feita pela professora Juliana Sangion.
Andréia Marques, repórter e coordenadora de marketing político, ressaltou a relevância de um profissional versátil, que se aprofunda em diversos temas, buscando sempre a essência da informação. “Quando somos mais jovens, achamos que sabemos tudo. Mas na nossa profissão, precisamos entender de movimentos sociais, direito, política, tudo. Esse é o sabor do jornalismo”, afirmou. Ela ainda destacou a importância da prática no desenvolvimento profissional: “O jornalista está em constante aprendizado. Ninguém sai formado da faculdade. É na prática que se aprende a ser jornalista.”
Amanda Cotrim, colunista do UOL e correspondente da RedeTV, compartilhou suas experiências como correspondente internacional, destacando o Brasil como um país de grande interesse no cenário global. “O Brasil é muito lido, visto e consumido pelos países vizinhos”, disse. A jornalista também destacou a necessidade de resiliência ao atuar como correspondente, especialmente ao lidar com os desafios de estar sozinho em outro país. “Tudo é mais intenso quando você é correspondente: as derrotas e as alegrias, mas vale muito a pena. O mercado precisa de mais profissionais dedicados como nós”, pontua.
Daniel Azevedo Duarte, editor-chefe do Agrofy News Brasil, trouxe percepções a respeito do agronegócio e ressaltou a importância de uma postura profissional equilibrada ao lidar com temas polarizados. “Nós, como comunicadores, devemos ir além das dualidades. É essencial ouvir todos os lados e construir opiniões baseadas na verdade, mesmo que elas nos desagradem”, afirmou. Para ele, a profundidade, a consciência e a busca por fugir do senso comum são fundamentais para o bom jornalismo.
No encerramento da palestra, os alunos tiveram a oportunidade de questionar os convidados sobre suas áreas de atuação, além de esclarecer dúvidas sobre os temas debatidos e como a universidade pode ajudar a formar profissionais mais capacitados para um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico.A Jornada de Jornalismo da PUC-Campinas segue com palestras nos períodos matutino e noturno, com foco no mercado de trabalho. A programação completa pode ser acessada no site oficial da PUC-Campinas, e a cobertura do evento está disponível no Instagram @jornalismopucc e no portal Digitais do curso.
Orientação: Prof. Karla Ehrenberg
Edição: Melyssa Kell
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