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Possibilitando alimentação saudável, a horta comunitária promove saúde e solidariedade
Por: Yasmin Souza
O projeto de hortas comunitárias foi inaugurado em 15 de julho de 2023 no jardim Florence. A ação tem como propósito possibilitar segurança alimentar e nutricional para a Região Noroeste, com legumes, verduras e frutas naturais e frescas sem a utilização de agrotóxicos, que possibilitem uma alimentação de maneira acessível e saudável para os moradores que residem nas proximidades.

O trabalho é realizado pela Prefeitura de Campinas em parceria com a Fundação Esporte, Arte e Cultura (FEAC) e a Pé de Feijão (negócio de impacto social), que juntos fazem parte do programa Campinas Solidária e Sustentável. A horta do jardim Florence começou sendo um projeto piloto, no sentido de ampliar novas implantações pela cidade, o que já vem acontecendo no bairro Jardim Santa Mônica.
Sandra Maria, cliente da horta comunitária relata sua experiência comprando lá: “É a segunda vez que eu compro na horta, gosto muito das verduras daqui, elas são frescas e retiradas na hora, acho os preços muito acessíveis comparados aos demais comércios do bairro, normalmente eu compro alface, alface roxo, cebolinha e cheiro verde, acho muito importante um projeto como esse no momento onde os preços de mercado só aumentam”, afirma.

A horta funciona de forma voluntária, caso queira voluntariar-se é necessário realizar um cadastro para poder contribuir com o projeto, que pode ser realizado de duas maneiras, presencial nas terças feiras ou online pelo site da prefeitura municipal, esses membros cadastrados recebem todas as instruções sobre os cuidados que precisam ter com o plantio, as orientações contém a forma correta de cuidarem da horta. Elas são passadas por integrantes da Pé de Feijão, que se locomovem até o local para reforçar suas orientações sobre plantas e alimentação saudável.
Os membros da horta também tem o direito de levarem os produtos cultivados sem custo algum, o que acaba contribuindo com a população mais vulnerável dessa região, que poderá obter o acesso a esses alimentos através da horta, já para a população que não tem vínculo cadastral nenhum, o alimento é comercializado arrecadando custos para a manutenção do espaço e do plantio.

Além de fornecer uma alimentação saudável e segura para a população, o projeto também contribui como forma de distração e terapêutica segundo membros. “A horta comunitária tem ajudado no bem-estar e saúde mental dos nossos voluntários, por estar em constante convivência com outras pessoas e com o contato direto com a própria natureza” diz Ari Severiano (69 anos), que foi convidado pela Pé de feijão, para permanecer na linha de frente orientando o grupo do projeto.
Ari também relata que apesar de ser um trabalho árduo, se diverte bastante cuidando da horta, e isso acabou lhe trazendo diversos aprendizados com eles o tempo de duração de uma colheita, como fazer mudas e sobre utilização, como fazer adubos e entre outros aprendizados.

João Aparecido (62 anos) é um dos principais e primeiros voluntários do projeto e decidiu contar um pouco de sua experiência obtida ao longo do tempo auxiliando no plantio: “Comecei a participar do projeto porque sou aposentado, aqui encontrei os amigos e comecei a ficar na horta, para mim é bom, é como se fosse uma terapia, acaba me ajudando a me movimentar e cuidar da saúde mental, e estamos com um novo projeto pela frente construir uma estufa e começar um plantio de frutas, já começamos implantando um sistema de irrigação de gotejamento, que facilita regar o plantio facilmente, e estamos com as novas plantações de frutas como morangos, bananas, mangas e jabuticaba”, finaliza.
Orientação: Prof. Gilberto Roldão
Edição: Giovanna Sottero
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