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É o caso do estudante Iago Cleaver, que esperava melhor manutenção depois de três meses
Por: Henrique Alves

Neste primeiro mês de reabertura, o Parque Ecológico Professor Hermógenes de Freitas Leitão frustrou os usuários por não apresentar uma manutenção geral de suas instalações. Os três meses fechado ao público criaram a expectativa de uma manutenção mais criteriosa, mas acabou devolvido ao público apenas uma vistoria e podação das árvores que apresentavam risco.
Localizado no distrito de Barão Geraldo, o espaço voltou a receber visitações no dia 18 de abril, após o fechamento em 24 de janeiro. O estudante Iago Cleaver Brochado, 19 anos, do curso de Administração, mora em Barão Geraldo desde que nasceu e relatou que sente falta de reformas naquele patrimônio.
“Eu sempre caminhei aqui após as aulas. Infelizmente, há defeitos simples que poderiam ser corrigidos por todo o parque. Agora, até o banco está quebrado, o que não se justifica depois de três meses fechado ao usuário”.

Rubens Oliveira, de 64 anos, que frequenta o local há 10 anos, também se decepcionou durante a primeira visita após a reforma tendo em vista o tempo que demorou.
“Eu achei que quando liberasse, além de cortar os galhos, melhorassem a pista, mas piorou, tem muitas poças de água. Pelo tempo que ficou parado, pouca coisa foi feita. Esperava uma reforma maior e mais significativa. O que foi feito dava pra fazer em uma semana”.
“Podaram as árvores e só. As placas com indicação de distância caíram há tanto tempo e nada foi feito. Eu nem lembro mais o tamanho da pista de caminhada. Além disso, o problema de esgoto parece não ter sido resolvido”, queixou-se Ivo.

Além da piora relatada por Rubens e pelo estudante Iago, os moradores Ivo de Jesus e Maria Fátima de Almeida, de 68 e 67 anos, também se decepcionaram com a falta de manutenção na sinalização do parque. Segundo eles, há problemas persistentes no local.
Inaugurado em 1996, o parque ecológico possui 135 mil metros quadrados e dispõe de uma grande lagoa cercada por uma pista de caminhada em todo seu entorno. No local, há bancos que possibilitam descansar e visualizar a fauna e flora presentes. Além disso, há uma academia ao ar livre, dois parquinhos infantis e uma ponte. O local está aberto todos os dias, das 6h às 20h.
Segundo relatório divulgado pela Prefeitura de Campinas, a vistoria realizada identificou e retirou 30 leucenas, espécie invasora e prejudicial à flora local, podendo dificultar o desenvolvimento de outras espécies, em concomitância ao empobrecimento do solo. Além da espécie, 10 árvores secas de pequeno porte também foram retiradas. Outras 100 árvores tiveram a copa corrigida e sofreram podagem.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Melyssa Kell
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