Destaque
Encontro reuniu praticantes em Campinas, como o colecionador Jonatas Braga, há 13 anos na modalidade
Por Fabiana Dias
Dez maquetes, entre elas uma com trilho de 40 metros de extensão, estiveram à disposição dos visitantes do 9º Encontro de Ferromodelismo da Região Metropolitana de Campinas, realizado na Estação Cultura, no último sábado (20). Eventos desta natureza são fundamentais para os colecionadores se reunirem, exibir suas maquetes, interagir com outros apaixonados pelo hobby e comprar peças, já que uma maquete básica pode custar por volta de R$ 4 mil.
Um dos grandes obstáculos que os aficcionados sempre enfrentaram para manter suas máquinas em movimento é a reposição de peças que se quebram ou sofrem desgaste com o passar do tempo. A alternativa à importação – cara, incerta e demorada – tem sido recorrer a impressoras 3D para produzir os itens necessários.
De acordo com o colecionador Jonatas Braga Gaudêncio, que trabalha na área de tecnologia da informação e pratica ferromodelismo há 13 anos, muitas peças das quais os interessados precisam não existem no Brasil.
“Tudo o que é importado, além de ser mais caro, a gente encontra problemas para trazer de fora, pois o custo é mais elevado e ainda tem o risco de já chegar quebrado. Com a ajuda da impressora 3D, isso está mudando um pouquinho e a gente está conseguindo reproduzir alguma coisa aqui”, afirmou Gaudêncio.
Gaudêncio veio de Salto de Pirapora, na região de Sorocaba, para participar do encontro e disse que seu projeto mais desafiador foi o que ele expôs no encontro de Campinas. “O mais difícil foi executar a maquete da Hill Valley, a minha principal, para que rode trens muito grandes, como a Big Boy, a maior locomotiva a vapor do mundo”.
A maior maquete em exposição tinha trilhos com extensão aproximada de 40 metros e era modular, podendo ser montada de várias formas. Ricardo Freitas, que atua na área de vendas e é membro do grupo FreeMo Br, explicou que “por ser modular, o nosso grupo tem 150 metros que podem ser montados de formas diferentes, dependendo do local e do espaço disponíveis”.
Sobre a dificuldade de encontrar peças, Freitas disse que atualmente está bem mais fácil do que quando começou a praticar o ferromodelismo, 15 anos atrás. “Há cinco ou dez anos, era inimaginável. Hoje, o que você não tem ou não existe pronto, você consegue fazer ou encomendar com alguém que trabalha com impressora 3D. A maior dificuldade está mais no preço do que onde encontrar”, destacou.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Ana Ornelas
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