Destaque
O crescimento do futebol feminino com campeonatos mundiais aumenta a visibilidade para atletas
Por: Giovanna Laranjo

A Copa do Mundo FIFA de Futebol Feminino de 2023 acontecerá entre os dias 20 de julho a 20 de agosto, sediado pela primeira vez em dois países, a Austrália e a Nova Zelândia. Em sua nona etapa, o torneio contará com 74 jogos divididos em dez estádios. A novidade desse ano é a presença de 32 times competindo pelo título, igualando-se ao campeonato masculino. Faltando alguns meses para a início do torneio, as expectativas de funcionários e torcedores está crescendo.
Segundo dados da FIFA, aproximadamente meio milhão de ingressos foram vendidos no início do ano. Com o aumento da procura de ingressos, em fevereiro, a organização mudou o estádio no qual o time australiano iria jogar na data de abertura para o maior estádio do campeonato, o Estádio Austrália localizado na cidade de Sydney. “Austrália tem muita tradição de esporte e isso é muito legal, isso pode ser uma enorme oportunidade para o esporte feminino, para o futebol feminino”, disse Flávia Dias, brasileira, diretora de tecnologia do evento. Trabalhando com eventos esportivos desde 2011, hoje vivendo na Austrália, afirma estar empolgada para essa copa do mundo, com a ideia de que o país, por já possuir a cultura do esporte enraizada, está bastante engajado.

A organização de um evento mundial depende dos profissionais, mas não só dos remunerados. Os voluntários, que doam o seu tempo para ajudar no sucesso do campeonato, são essenciais para todos e auxiliam em tarefas, que por mais que pareçam pequenas, são de extrema importância. A alemã, Jana Wunderlich, de 43 anos é gerente sênior de voluntários na Austrália, sendo o maior evento que já trabalhou ela acredita que essa possa ser a maior copa do mundo feminina até agora.
“O time recruta, seleciona e engaja todos os voluntários do evento, marca turnos, se comunica com todos e garante que os voluntários tenham uma experiência e sejam bem cuidados por nós durante seu período voluntariando.”, afirmou. Entusiasmada por causas de empoderamento feminino e que trazem maior visibilidade para o esporte feminino, Jana, anima-se com as oportunidades que o torneio pode trazer, não só para os países da Oceania, mas para o mundo todo.
A voluntária da Indonésia, Ni’ama Akmalia, conta que sua paixão pelo futebol começou aos 11 anos e que realizou um grande sonho ao poder participar como voluntária da Copa do Mundo FIFA Qatar 2022. Admiradora do voluntariado esportivo, está ansiosa para sentir a energia das pessoas no torneio de 2023. “Eu estou muito animada porque será a minha primeira vez envolvida com a copa do mundo feminina e é muito especial para mim, eu amo encorajar mulheres a fazerem o que sonham. Apoiarmos umas as outras.”, afirmou. Akmalia será voluntária na área de cerimônias pré-jogos no Estádio Dunedin.

Nusyba Al Haj joga para um dos maiores clubes do Qatar, o Alrayyan Sport Club campeã em março desse ano do campeonato local de futsal, Asehaa League. Seu país não foi ranqueado para os jogos de 2023, mas ela acredita que torneios como a copa podem trazer mais oportunidades para jogadoras como ela, que ainda não puderam representar seu país em um campeonato mundial.
“Esses grandes torneios trazem motivação para todas as mulheres atletas no mundo para se tornarem melhores, tornarem seus times melhores e jogarem pela sua nação fazendo parte da copa do mundo.”, disse.
Orientação: Profa. Rose Bars
Edição: Marina Fávaro
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