Documentário narra dramas como o do estudante Daniel Cavallini, que cultiva bonsais para superar desconforto

Por Redação Digitais

Um ano e meio depois do início da pandemia e da rotina de aulas remotas, o isolamento social afetou a vida e o cotidiano dos estudantes, especialmente daqueles que já conviviam com a ansiedade e/ou depressão antes da chegada do novo coronavírus. Foi preciso mudar a organização e o modo de estudar, se adaptar às aulas online e adiar expectativas do trote, da formatura, das descobertas e vivências da vida universitária.

O documentário ‘Ansiedade de Viver’ retrata a rotina de quatro desses estudantes universitários. A migração do ensino presencial para o online e a redução do aproveitamento do conteúdo ministrado em aulas, além da distância dos amigos e o estresse causado pelo medo do incerto, influenciaram negativamente na saúde mental desses estudantes. “Eu fico ansiosa porque eu não estou conseguindo fazer as coisas, e por não conseguir fazer eu fico mais ansiosa ainda”, conta a estudante Fernanda Teixeira, de enfermagem, da Unifal.

Além de ouvir Fernanda, o curta de 11 minutos conta com a participação dos universitários Beatriz Biasi (PUC-Campinas), Daniel Cavallini (Unicamp) e Larissa Carvalho (Unifenas), que compartilharam o esforço que estão fazendo para tentar reduzir a carga de ansiedade. Também participa da produção a psicóloga Fernanda Moura, que esclarece pontos importantes sobre a saúde mental durante o isolamento social.

“Ansiedade de Viver” é um trabalho interdisciplinar para as disciplinas de Jornalismo e Documentário e Produção Audiovisual em Jornalismo, realizado pelos alunos do quinto período matutino Enrico Bueloni, Felipe Eduardo Costa, Fernanda Santos e Vitor Paderes. A edição do trabalho foi de Carolina Mantovani, do Laboratório de Imagem e Som da PUC-Campinas.

Aqui, acesso ao documentário Ansiedade de Viver.

Orientação: Profª. Ivete Cardoso Roldão

Edição: Fernanda Almeida