Destaque
Eles apontam os desafios, benefícios e o futuro dessa forma de trabalho no Brasil
Por Eduarda Guenther
Desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020, empresas de diversas áreas tiveram que adaptar o trabalho presencial para home office como medida preventiva para evitar o contágio da Covid-19. De acordo com a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise covid-19, elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA), das 139 empresas pesquisadas de porte pequeno, médio e grande, 50% afirmam que o home office superou as expectativas.
Segundo a pesquisa, 36% das empresas afirmam que não pretendem continuar com o home office após o fim da pandemia, outras 34% têm interesse de continuar com pelo menos 25% do quadro de funcionários. Já os outros 29% pretendem manter pelo menos 50%, ou o quadro inteiro de funcionários trabalhando em casa.
Marcos Roberto (52), diretor de mercado da WeDo Tecnologia, acredita que o trabalho presencial é melhor por conta da facilidade de sanar dúvidas, acompanhar trabalhos e resolver problemas. No presencial as pessoas têm um contato direto, tomam decisões em conjunto. Outro benefício do trabalho presencial para ele é o contato com os clientes da empresa, que por mais que há tentativa de contato à distância, com feedbacks, o presencial faz falta. Ele conta também que a adaptação ao trabalho em casa não foi fácil e que precisou criar uma rotina de reuniões remotas para acompanhar o trabalho e desempenho dos colaboradores.
Para o líder da filial São Paulo interior da Senior Sistemas, Alexandre Mancini (40), a preferência é o trabalho híbrido, que tenha o presencial para aproximar o funcionário à cultura da empresa, mas que também tenha o benefício do trabalho feito de casa, como a flexibilidade dos horários, que pode aumentar a produtividade e a motivação do funcionário. Na questão do desempenho pessoal, Alexandre acredita que tem sido produtivo, que não dá para comparar com anos anteriores porque a situação atual é atípica.
Já para a Nicole Ribeiro (21), estagiária no escritório Tozzini, Freire, Teixeira e Silva advogados, o trabalho que ela exerce não tem necessidade do presencial, ela não lida com processos presenciais e por isso, o home office é uma experiência positiva e confortável, que pode ficar no conforto de casa e não precisa se preocupar com o deslocamento entre cidades – Indaiatuba para Campinas.
O número de mortes por Covid-19 no Brasil Já ultrapassou 400 mil de acordo com o balanço do consórcio de veículos de imprensa e secretarias da Saúde. Também levantado pelo consórcio de veículos de imprensa, o número de brasileiros vacinados (pelo menos com a primeira dose da vacina) é de 29,5 milhões, cerca de 13,96% da população brasileira.
Orientação: Prof. Gilberto Roldão
Edição: Letícia Almeida
Veja mais matéria sobre Destaque
Provão Paulista incentiva estudantes da rede pública
Desde 2023, a prova seriada se tornou porta de entrada para as melhores universidades do Estado de São Paulo
Sistema de Educação ainda requer ajustes para incluir alunos PcD na educação física
Apesar dos avanços na educação, alguns profissionais ainda se sentem despreparados para lidar com esse público nas aulas
Revolução na luta contra Alzheimer: Unicamp lidera avanços com IA na inovação farmacêutica
Pesquisas inovadoras unem tecnologia e biociência na busca de tratamentos eficazes para doença neurodegenerativa
Projeto social promove atividades pedagógicas em escolas de Campinas
São pelo menos 280 jovens mobilizados nos encontros e quatro escolas que abraçam as atividades propostas
Valinhos é eleita a cidade mais segura do Brasil em 2024
Uso de tecnologia e aumento de 30% no efetivo da Guarda Civil Municipal aumentam a segurança e a qualidade de vida na cidade
Novembro Azul destaca o papel da hereditariedade no avanço do câncer de próstata
Especialista explica como o fator genético pode acelerar o câncer masculino