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Instrutores compartilham da ideia de que “quem dança seus males espanta”
Por Gabriela Magalhães e Gleysiane Clemente

Mais de 15 mil academias no Brasil adotam o método de FitDance como dança (Foto: Arquivo Pessoal)
No dia 29 de abril comemora-se o Dia Internacional da Dança. De acordo com estudos da mestre em Ciências do Movimento Humano, Aline Huber da Silva, e da doutora em Educação Física, Giovana Zarpellon Mazo, a dança traz diversos benefícios à saúde em todas as idades. A perda de peso, estímulo da memória, tonificação de músculos, melhora da postura, da coordenação motora, da flexibilidade, do sistema cardiovascular, são apenas alguns deles. No entanto, não é só para a saúde física que a dança faz diferença, ela também é uma excelente aliada na saúde mental.
Tales Rosa é instrutor há 15 anos e tem seu próprio estúdio de dança em Holambra, e afirma que a dança é uma forma de conexão com o corpo, com a alma, com o ritmo e com a música e, por isso, ajuda a melhorar a autoestima e a elevar a mente. “Automaticamente nos levando para alguns minutos ou até horas, para um mundo onde não existe dor, morte ou sofrimento”, explica.

Professora de Zumba, Vitória Lopes, em uma apresentação de dança (Foto: Arquivo Pessoal)
A modalidade que Tales ensina em suas aulas é o FitDance, uma atividade aeróbica com coreografias que estimula diversos músculos e acelera o metabolismo, fazendo com que o dançarino gaste calorias durante a aula e continue gastando após a atividade. Para quem está iniciando na dança agora e não sabe por onde começar, Tales indica gêneros mais fáceis como a Zumba e o próprio FitDance, pois não exigem tanta habilidade prévia do dançarino.
A instrutora de Zumba, Vitória Lopes, diz que a esse gênero é uma ótima indicação para se dançar em casa, principalmente para aqueles que tem por objetivo a perda de peso, pois não exige coreografias a serem seguidas, o importante é a movimentação do corpo. Quanto às vantagens para a mente, Vitória diz que a dança é um exercício de alegria. “Quando dançamos, esquecemos o mundo a nossa volta”, afirma.
Assim como qualquer outra atividade física, os instrutores recomendam que sejam feitos alongamentos antes e depois de praticar a dança para evitar contusões. E a periodicidade vai de cada pessoa e estilo, mas eles recomendam a prática de até duas vezes por semana, em torno de 60 minutos.
Os instrutores também aconselham a necessidade de se procurar um profissional, cumprir com a periodicidade e não desistir frente às dificuldades ou timidez. “Até a Ana Botafogo (famosa bailarina brasileira) um dia fez sua primeira aula, por isso a insegurança faz parte para qualquer iniciante, por mais que se sinta um E.T., acredite, persevere que você consegue”, brinca Tales.

A aluna Gisele Tokei teve que adaptar as aulas da dança na quarentena (Foto: Arquivo pessoal)
A engenheira de alimentos, Gisele Tokei, 33, diz que já praticava dança antes da pandemia e não parou por causa do isolamento. Ela faz aula de dança regularmente e afirma que conseguiu um melhor condicionamento físico, diminuição do inchaço, maior disposição no dia, alívio do stress, aumento da autoestima, novas amizades e senso de coletividade. Além disso, atribui a regressão de sua Esteatose Hepática à junção da dança e pilates, duas vezes por semana.
Para aqueles que desejam começar a dançar em casa, Gisele indica assistir tutoriais no YouTube, começando com coreografias mais fáceis e depois ir subindo de nível. “Reduza a velocidade de reprodução da coreografia que você quer aprender e vá aumentando conforme vai melhorando e decorando a execução dos movimentos”, recomenda. Segundo ela, usar a versão espelhada das coreografias como referência é uma excelente alternativa.
Orientação: Prof. Gilberto Roldão
Edição: Fernanda Almeida
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