Noticiário Geral
Apresentação aconteceu sábado na Concha Acústica do Taquaral, com obras brasileiras
Por Caroline Mendes Moreira
A Orquestra Filarmônica de Violas e os alunos do projeto Oficinas de Música Caipira, de Joaquim Egídio, em Campinas, atraíram o público neste final de semana. O evento que foi realizado no sábado, 16, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, e teve início às 18h, com duas horas de duração. O evento teve entrada gratuita e foi sediado na Concha Acústica do Taquaral.
A Orquestra Filarmônica de Violas teve origem em 2001, formada inicialmente por Ivan Vilela, professor da USP de viola caipira, mas desde 2011 está sob direção do músico e professor, João Paulo Amaral. O grupo é formado por dezoito violeiros, incluindo João, e tem três álbuns lançados. O álbum mais recente do grupo, “Encontro das Águas”, que inclui interpretações de obras importantes da música brasileira – de Milton Nascimento, Gilberto Gil, Gonzaguinha, Almir Sater e entre outros artistas – e foi apresentada na Concha Acústica do Taquaral, com um arranjo especial de violas. “Levamos essa questão da viola de uma forma mais sofisticada, com arranjos que trabalhem de uma forma mais orquestral”, afirmou João Paulo Amaral.
Além da Orquestra Filarmônica de Violas, os alunos do projeto Oficinas de Música Caipira também se apresentaram no evento. Os alunos se apresentaram em conjunto com a Orquestra Filarmônica de Violas. O projeto que tem três anos, é coordenado por João Paulo Amaral e tem o patrocínio da empresa Aviagen através da lei Rouanet – de incentivo à cultura. As aulas acontecem gratuitamente na escola Estadual Francisco Barreto Leme, na zona rural de Campinas, em Joaquim Egídio. São fornecidas aulas de violão, viola caipira e o coral, para a comunidade local e para os próprios alunos da escola. A seleção do repertório de música caipira é feito com as crianças, pois a música caipira possui muito material e é preciso selecionar o que é melhor para as crianças aprenderem.
O professor Ricardo Matsuda do projeto Oficinas de Música Caipira – responsável pelas aulas de instrumento de cordas – está no projeto desde o início. Ele declarou que o projeto é importante pela integração com a comunidade local, além de ter a oportunidade de resgatar uma cultura brasileira – a música caipira – e beneficiar as crianças e adultos pelo acesso à cultura.
Durante o evento, passaram cerca de 100 pessoas para apreciar a música caipira, e o design, André Monteiro, foi uma dessas pessoas. Por ter morado um tempo na Europa, André afirmou que não apreciava a música brasileira e só teve contato com a cultura do país na apresentação da Orquestra Filarmônica e do projeto Oficinas de Música Caipira. “Fazia um tempo que eu não apreciava nada da cultura brasileira e eu gosto muito da nossa cultura. De certo modo, eu me aproximei ainda mais do Brasil e essa me parece uma cultura muito brasileira, o som da viola é muito bonito.”, afirmou André.
Orientação: Rosemary Bars
Edição: Guilherme Maldaner
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